terça-feira, 22 de novembro de 2011

Principais Pratos Sul-Mato-Grossenses



 Principais Pratos Sul-Mato-Grossenses


ARROZ CARRETEIRO

Originário dos primeiros Bandeirantes e tropeiros que vieram de São Paulo, hoje 
é um dos pratos mais populares no Mato Grosso do Sul. 

Preparado com carne-seca, sua função era alimentar os viajantes durante as longas
 viagens. Ainda hoje, durante as comitivas no Pantanal, serve como alimento para 
os peões.

 É popular também no sul do país, onde às vezes a receita sofre variações (acréscimo 
de batata, por exemplo).

Ingredientes: 

1 quilo de carne-seca / 
2 cebolas médias / 
2 tomates / 
3 xícaras de chá de arroz cru / 
2 colheres de sopa de salsinha picada.

Modo de preparo: 

Colocar a carne-seca de molho de véspera, para tirar o sal. 
Cortar a carne em cubos e fritar na própria gordura. 
Acrescentar as cebolas picadas, os tomates picados, sem pele e sem sementes,
 e deixar frigir.

 Mexer e acrescentar o arroz já lavado e escorrido e cobrir 
bem com água fervendo. 
Deixar secar e acrescentar a salsinha picada.


SOPA PARAGUAIA

Existem pelo menos três versões distintas para o fato de este prato receber o nome 
de “sopa”, quando se trata na verdade de uma torta de milho com queijo e cebola, 
sendo mais um exemplo da grande influência que a cultura paraguaia tem na nossa
 região.

Alguns dizem que originalmente era mesmo uma sopa normal, a qual os soldados 
paraguaios levavam para os campos de batalha durante a Guerra do Paraguai
 (1865 – 1870). 
Como era difícil transportar algo tão líquido em uma situação como aquela, aos
 poucos foram sendo incorporados ingredientes que a tornaram mais sólida, 
adquirindo a consistência atual.

Outra teoria é de que o termo “sopa”, para os paraguaios da fronteira com o MS, 
significa “torta”, e o que nós brasileiros chamamos de “sopa” eles denominam 
“ensopado”.

A terceira versão é de que a massa desta torta, antes de ser assada, é bastante líquida, 
muito mais do que as massas de tortas comuns, parecendo mesmo uma sopa. 

Teorias à parte, o fato é que esta é realmente uma comida deliciosa e bem fácil de fazer, 
então vamos lá:

Ingredientes:

 01 prato (bem cheio) de farinha de milho tipo “biju” /
 01 prato (bem cheio) de queijo tipo mineiro, ralado / 
02 cebolas médias, picadas em pedaços pequenos /
 01 copo (tipo de requeijão) de óleo de cozinha, quase cheio / 
02 ovos /
 leite e sal a gosto.

Modo de preparo:

Antes de tudo, misture em uma vasilha a farinha de milho com leite, em quantidade
 suficiente para que todo o leite seja absorvido pela farinha (mais ou menos 1 ½ copo).
 Deixe descansar enquanto prepara os outros ingredientes. 

Coloque todos (exceto o sal e o restante do leite) na vasilha com a farinha e leite.
 Misture bem com colher de pau e vá acrescentando leite, até a massa adquirir
 uma consistência mais mole que massa de bolo (como uma sopa grossa). 
Coloque sal a gosto. 

Despeje em uma assadeira retangular forrada com folhas de bananeira, ou então
 untada com óleo e farinha de trigo. 
Leve ao forno médio para assar até ficar bem corada.
 Pronto, agora é só servir e bom apetite!


CHIPA

Essa tradicional receita tem origem na celebração da Sexta-feira Santa, quando, 
devido ao resguardo religioso, as mulheres preparavam uma quantidade de chipa
 na véspera para ser consumida no dia seguinte. 
Atualmente é servida sempre e em qualquer local, sendo uma “prima”
do pão-de-queijo-mineiro, porém com consistência e sabor próprios.

Ingredientes: 

2 medidas de polvilho de mandioca /
 1 medida de queijo /
 1 colher de sal / 
1 colher de fermento em pó / 
4 colheres de manteiga / 
3 a 4 ovos.

Modo de preparo:
Coloque o polvilho numa vasilha, adicione manteiga, sal, fermento, ovos e misture
 com as mãos. Quando a massa ficar macia, adicione o queijo e misture.

 Faça pequenas bolinhas com a massa e ponha numa forma.
 Coloque para assar até ficarem dourados.

CHURRASCO

Trazido pelos migrantes do sul do Brasil, é a mais popular refeição do
Mato Grosso do Sul. Toda festa é motivo para churrasco, e todo churrasco 
é motivo para festa... 
Mesmo durante o manejo do gado, sempre tem algum peão preparando o churrasco
 enquanto os outros cuidam dos bois, seja no rodeio ou no mangueiro.

Uma variação encontrada em algumas fazendas é o preparo da cabeça do boi, que
enquanto
vai assando os participantes tiram nacos de carne para comer entre uma conversa 
e outra.

Ingredientes: 

calcular entre 250 g e 300 g de carne por pessoa (alcatra, costela, maminha, picanha, contrafilé), 
salmoura feita com água e sal grosso com pimenta-do-reino, 
1 ramo grande de cheiro-verde.

Modo de preparo: 

colocar a carne nos espetos, apoiá-lo sobre o braseiro, a uma distância mínima 
de 50 cm, e esperar a carne começar a corar, com aquele cheiro característico 
de carne tostada.

 Mergulhar então o ramo de cheiro-verde na salmoura e ir molhando a carne, 
enquanto ela vai cozinhando lentamente, até atingir o ponto desejado – ponto 
tradicional do churrasco é o mal-passado. Servir com mandioca cozida e arroz.


LICOR E PALMITO DE BACURI

A palmeira bacuri (Scheelea phalerata), conhecida no Pantanal como acuri, é utilizada
 de várias maneiras, entre elas, como alimento: a água do coco verde é potável, também
 usada como colírio por ser estéril. 

A castanha do fruto maduro é comestível e tem sabor semelhante ao coco-da-Bahia 
Também seu palmito é conhecido por ser o mais saboroso entre as palmeiras da região. 

O licor do caule é levemente alcoólico, usado como fortificante, era apreciado
 pelos índios Guató, semelhante à chicha (bebida fermentada feita de milho), 
sendo preparada da seguinte maneira:

“Prepara-se o acuri de tal maneira que as folhas maiores se dobram para baixo. 
Na base do tronco, escava-se, por meio de uma concha ou pedacinho de ferro,
 um orifício, onde se ajunta a seiva. 

A bebida leitosa e de bom sabor é sorvida no tronco por meio de um canudo.
 Dizem que pela manhã ela ainda é mais embriagadora do que à noite. 
Isto se explica pelo fato de, durante a noite, o líquido completar a fermentação” 
(Schmidt, 1942, p. 122-123).

Após o preparo dessa bebida, cujo sabor pode agradar a índios e não-índios, 
a palmeira morre, sendo necessário transplantar outras para o seu lugar 
e aguardar anos para novas frutificações.

 Os Guatós também utilizam na alimentação o palmito, a polpa e amêndoa 
dos frutos (esta última rica em óleo graxo) que, acompanhados com alguma 
carne, geralmente são preparados sob forma de ensopados gordurosos.


FRANGO COM PALMITO DE BACURI

Ingredientes: 

1 quilo de palmito de bacuri, 
1 quilo de carne de frango, 
½ cebola picada,
 1 lata de massa de tomate, 
cheiro verde e cebolinha picados,
 orégano, coentro e sal a gosto.

Modo de preparo:

Cortar o palmito em pedaços e cozinhar em água e sal até ficar mole. 
Fritar o frango com bastante óleo até ficar dourado. 
Em outra panela coloque o frango, 
o palmito, 
a cebola, 
a massa de tomate
 e os outros ingredientes,
 misture no fogo e sirva.


DOCE DE JARACATIÁ

O jaracatiá ou mamão-de-veado (Jacaratia spinosa), é uma árvore da família do
 mamoeiro, ainda bastante abundante pois a madeira não tem utilidade comercial
 (é oca e mole). 

Seu fruto é comestível, procurado por muitos animais, mas é necessário tirar o leite 
de sua casca antes de comer, pois pode ser tóxico. 

O fruto deixado secando ao sol, sem retirar o leite, é usado como um poderoso 
vermífugo. 

Pode-se fazer um delicioso doce com seu fruto 
e com seu caule:

Doce do Fruto do Jaracatiá:

Serão necessários 15 a 20 frutos maduros. Dispensar casca e sementes. 
Lave bem os frutos, corte em pedaços e lave novamente até eliminar o leite. 
Coloque para cozinhar em água, açúcar (pode colocar cravo), mexer até dar 
o ponto. Servir frio.

Doce do Caule do Jaracatiá:

Corte um círculo na casca da árvore, retire essa “tampa”, e retire um pedaço do caule. 
Em seguida, coloque novamente a casca na árvore e fixe com fita para soldar novamente, protegendo a árvore, que irá se regenerar. 

Lavar bem o pedaço retirado, ralar e deixar de molho por uma hora. 
Em seguida, lave novamente várias vezes até eliminar o leite. 
Cozinhe em água e açúcar (pode colocar cravo), mexendo até dar o ponto.
 Sirva frio.

LOCRO

E ssa é a denominação para um prato à base de canjica de milho e vértebras de boi, denominadas como “puchero”. 
É um alimento bastante forte, sendo preparado logo durante o carneamento do boi, 
com a finalidade de fortalecer os peões, empreiteiros e outros trabalhadores das 
fazendas nas regiões de fronteira entre Brasil e principalmente Paraguai.

Durante o carneamento, o puchero é separado e desidratado com sal grosso e fica “descansando” enquanto se termina o serviço.

 Para seu preparo, o puchero é feito em pedaços, separando todas as vértebras.
 Tempera-se com sal, alho e pimenta a gosto e é refogado, dando uma leve fritada.

Em seguida, prepara-se a canjica, cozida com água e sal. 
Quando estiver pronta, adicionar cheiro verde picado e o puchero, levar ao fogo 
até ficar cozido.

Como dizem os peões, é comer e dormir, pois é um alimento que dá “sustância”...

MANDIOCA

É um dos alimentos mais tradicionais em todo o Brasil, sendo preparada de várias
 maneiras diferentes, como a farinha, a tapioca, o cauim, e até mesmo seu consumo
 cozida ou frita.

 No Mato Grosso do Sul a farinha é bastante utilizada, mas principalmente a 
mandioca cozida é preparada para acompanhar o tradicional churrasco. 

Muitas receitas originalmente feitas com farinha de trigo também acabaram 
incorporando a mandioca, como massa para salgados (coxinha), nhoque, tortas.

MAIONESE DE MANDIOCA

Ingredientes: 

1 quilo de mandioca cozida em água e sal até ficar desmanchando,
 2 ovos, 
1 cebola picada, 
½ limão, salsinha, 
cebolinha, 
óleo e vinagre.

Modo de preparo: 

Amassar a mandioca com o garfo e temperar com óleo, vinagre e sal. 
Bater no liquidificador os ovos, o limão e o óleo até dar o ponto. 
Misture esse preparado com a mandioca até ficar homogêneo, mexendo bem.

MARMELADA

O marmelo (Alibertia sp), fruta que ocorre na região, pode ser consumida diretamente
 da árvore, mas o doce preparado é um dos mais antigos e tradicionais do Brasil, tanto
 que o nome “marmelada” é hoje utilizado para designar compotas de sabores diferentes inclusive em outros países.

Para preparar a marmelada, são necessários:

marmelos grandes e maduros, limões e açúcar. 
Descasque os marmelos com faca inoxidável (para não escurecer a polpa), cortar 
em quatro partes retirando a parte dura e as sementes. 

Colocar em vasilha de louça e cobrir com água e suco de limão, deixando descansar 
por uma hora. Trocar a água e levar ao fogo. 

Quando os marmelos estiverem cozidos, escorrer e passar por uma peneira. 

Pesar então a massa de marmelos, e utilizar uma vez e meia essa medida de açúcar, 
para fazer uma calda de fio forte (pingar a calda num pires e pegar um pouco entre 
os dedos polegar e indicador, afastando-os – se formar um fio puxa-puxa, está 
no ponto).

 Acrescentar a massa de marmelos, misturar bem e deixar cozinhar até aparecer 
o fundo da panela. Retirar e servir quando esfriar.

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Mato Grosso

Culinária Tradicional

PACU ASSADO


O pacu é um peixe de fácil adaptação, chegando a pesar até 10 kg, o mais comum 
é chegar até os 8 kg. São praticadas duas formas de captura.
 Na batida com vara de bambu, iscada com frutas (tucum, laranjinha ou jenipapo) 
ou pesca apoitada com isca de caranguejo.
Sua carne saborosa ganhou fama em quase todo o país. 
Existem várias espécies: 
Pacu-caranha, Pacu-prata, Pacu-rosa, Pacu-peba, Pacu-curupeti, Pacu-borracha, etc. 
Diz a lenda que “o forasteiro que chega em Mato Grosso, depois de comer a cabeça
 de pacu, não vai mais embora, permanece na região”.

Ingredientes:

1 pacu
Óleo
Cebola
Alho
Sal
Cebolinha verde
Coentro
Limão
½ copo de farinha de trigo
½ copo de fubá de milho

Modo de Preparo:

Limpe o pacu com bastante limão, 
retalhe-o, 
tempere-o com alho, 
sal,
 limão coentro 
e cebolinha-verde.

Deixe nesse tempero por alguns minutos, virando-o de um lado para o outro. 
Em seguida, encape-o com a mistura de fubá e farinha de trigo. 

Unte uma assadeira com óleo e coloque o pacu, levando para assar, 
tomando o cuidade de colocar um pouco de óleo em cima do peixe, 
para ajudar a dourar.

 Quando estiver dourado está pronto.
 Sirva quente, acompanhado de arroz e salada. 

Obs.: para rechear o pacu, faça uma farofa de couve com manteiga ou de pimentão. Coloque-a dentro do peixe e costure-o, antes de assar.

CARNE COM ARROZ (MARIA IZABEL ou MARIZABEL)

Este prato é conhecido pelos peões pantaneiros como “quebra-torto”, nome dado à primeira refeição do dia, por ser substanciosa, sempre na base do arroz com pedaços de carne-seca. 
Para dar sorte, os peões seguem um ritual: servem-se da comida
 sempre no sentido da comitiva; levantam a tampa da panela utilizando somente o dedo
 mindinho esquerdo, enquanto o resto da mão segura o prato; usam a colher com a mão
 direita. Se a tampa cair no chão, o peão é penalizado com a multa de um frango, 
comprado pelo cozinheiro na primeira oportunidade e descontado do salário do infrator.

Ingredientes:

1 kg de carne seca ou charque
1 kg de arroz
Alho
Óleo
Cebola
Cebolinha verde
Pimentão
Tomate
Pimenta-do-reino e sal

Modo de Preparo:

Corte a carne seca ou charque em pedacinhos.
 Lave até sair todo o sal. 
Coloque uma panela no fogo, com óleo, cebola e alho. 
Em seguida, despeje a carne e frite bem até dourar. 
Depois de fritat a carne, coloque o arroz e frite juntamente com a carne. 
Coloque água até cobrir o arroz. 
Tempere com pimentão, pimenta-do-reino, tomate, cebolinha verde e sal a gosto.

PAÇOCA DE PILÃO

Sob influência nordestina, a paçoca de pilão chegou à mesa mato-grossense,
 tornando-se um dos principais pratos de nossa culinária tradicional. 

A paçoca, socada no pilão, foi inventada pelos sertanejos e consagrada durante
 as grandes secas que assolaram o nordeste, quando, então, a mistura de carne 
seca , farinha e condimentos era usada para alimentar retirantes que seguiam
 a pé para as cidades. 

O pilão pode ser considerado como artesanato utilitário, apesar de algumas 
pessoas o utilizarem como peça decorativa. 

Sua matéria prima é a madeira de cumbaru ou piuva e tem, como função, pilar
 o arroz para fazer bolo de arroz, milho para fazer pamonha, carne para fazer paçoca.

Ingredientes:

500 g de carne seca
500 g de farinha de mandioca ou de milho
1 cebola picada
1 fio de óleo
2 dentes de alho picados
1 colher (sopa) de salsa seca.

Modo de Preparo:

Corte a carne seca em cubos e deixe de molho, de véspera, para dessalgar.
 Caso tenha pressa, coloque na panela de pressão com bastante água,
 por uns 25 minutos. 
Deixe escorrer a água.

 Refogue a cebola e o alho, até a cebola ficar transparente. 
Acrescente a carne seca e volte a refogar. Retire com uma escumadeira 
a carne frita.

 Coloque a carne seca em um pilão de madeira e pile até ficar desfiada.
 Misture a carne seca desfiada à mistura de alho e cebola refogados, 
jogue a farinha e mexa para esquentar. 
Dê preferência à farinha fina e já torrada.

FAROFA DE BANANA

Sendo um dos alimentos mais completos e baratos, a banana é uma fruta muito 
consumida no país. 

No Mato Grosso, uma cidade que se destaca no plantio desta rica fruta é Nossa
 Senhora do Livramento, localizada a 25 km de Cuiabá. 

Sua população foi carinhosamente apelidada de “papa-banana”, por estar voltada 
para o cultivo e produção de produtos derivados da banana.

Ingredientes:

5 bananas-da-terra maduras
2 xícaras de farinha de mandioca
Cebola
Sal
Óleo

Modo de Preparo:

Descasque e corte as banaas em rodelas finas ou cubinhos, fritando bem, 
até corar. 
Reserve. Frite, à parte, a cebola. 

Acrescente a farinha e o sal, mexendo até corar a farinha.
 Coloque as bananas fritas, misture bem e retire do fogo.

MOJICA DE PINTADO

É um prato feito à base de pintado ensopado com mandioca. 
O pintado é um peixe de uma qualidade insuperável, peixe precoce, de carne
 muito tenra.

 Muito confundido com a cachara, por ter manchas pretas pelo corpo, 
tem hábitos carnívoros. Sua coloração é cinza-parda, tem longos barbilhões
 e chega a pesar até 100 kg.

Ingredientes:

½ kg de pintado
½ kg de mandioca bem seca
Cebola
Cebolinha
Coentro
Alho
Sal e limão

Modo de Preparo:

Limpe o pintado, corte-o em pedaços e tempere com alho, pimenta-do-reino, sal e limão. Refogue a mandioca cortada no óleo, alho e cebola, deixando-a abafada por uns 5 minutos. Depois de refogada, coloque o peixe, deixando cozinhar por uns 15 minutos. Tempere com cebolinha, coentro e tomate.

FURRUNDU

Tradicional sobremesa cuiabana, é uma mistura de mamão com rapadura e coco. 
Maduro e ao natural, o mamão constitui um excelente alimento, pois é rico em sais 
minerais com cálcio, fósforo, ferro, sódio, potássio, que participam na formação de
 ossos, dentes e sangue, evitam a fadiga mental, produzem energia e ajudam a manter
 o equilíbrio interno do organismo. 
Também rico em vitamina A que protege a pele e a vista e vitamina C que fortalece 
os ossos e gengivas.

Ingredientes:

3 mamões
2 rapaduras comuns
Coco ralado
Gengibre
Cravo e canela

Modo de Preparo:

Para fazer o Furrundu o mamão deve ser ralado e bem lavado. 
Em seguida é levado ao fogo com rapadura, coco, gengibre, cravo e canela para
 cozinhar até o ponto desejado (de colher ou de tablete).

DOCE DE CAJU

É um dos tradicionais doces cuiabanos; sua produção, em maior escala, é no período 
da safra da fruta que ocorre nos meses de agosto e setembro. 
Do ponto de vista nutritivo, é uma fruta muito rica. Seu teor de vitamina C é bem maior
 que o da laranja. 
O caju tem ainda quantidades razoáveis de Niacina, uma das vitaminas do Complexo 
B e ferro.

Ingredientes:

100 cajus
3 kg de açúcar

Modo de Preparo:

Descascar os cajus, furar e espremer.
 Despeja-los em uma vasilha com água e tornar a espremê-los.
 Em seguida, colocá-los em uma calda rala, deixando cozinhar até ficarem macios.
 Após o resfriamento, colocá-los em vidro bem tampado.

PIXÉ

Socado no pilão, até virar farinha, o milho torrado, o açúcar e a canela, como
 num passe de mágica, se transformam nesta delícia que, nos tempos antigos, 
era usada pelo povo como merenda escolar. 
Muito gostoso, o pixé se tornou tema para música popular. 
Quem não se lembra da estrofe composta pelos ilustres Moisés Martins e Pescuma:
 “Milho torradinho socado, canela açucarada”. 
Famosa pela música, esta receita já é familiar para a população mato-grossense.

Ingredientes:

½ kg de milho
3 xícaras de chá de açúcar
1 colher de café de sal
Canela

Modo de Preparo:

Torrar o milho, depois socar até virar pó; coar em peneira fina, acrescentar
 o açúcar, o sal e a canela. Misturar bem. É comum em festas típicas juninas.

PIRAPUTANGA ASSADA

Facilmente encontrada na região de Nobres, a piraputanga é famosa pelo delicioso
 sabor de sua carne avermelhada. 

Com aproximadamente 40 cm de comprimento e até 4 kg de peso, a piraputanga 
é um peixe muito valente, chegando a ser respeitável oponente nas águas dos rios
 mato-grossenses.

 Feita na brasa e servida sem espinhos pelos melhores restaurantes de nossa capital, 
dificilmente você encontrará alguém que não aprecie esta delícia.

Ingredientes:

2 piraputangas inteiras
Suco de 2 limões
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo:

Limpe as piraputangas e retalhe-as ao longo do lombo, para cortar os espinhos, 
intercalando os cortes a cada 0,5 cm. 
Tempere com sal, o suco de limão e a pimenta-do-reino. 
Deixe pelo menos 2 horas no tempero. Asse durante 3 horas.

COSTELA COM MANDIOCA

Famosa por seu cultivo na região de Livramento, a mandioca é alimento 
apreciado por todos.

 Acompanhamento que vai bem em qualquer ocasião, 
é uma combinação perfeita de sabor, especialmente se cozida no modo 
tradicional, no famoso fogão à lenha e ... com costela. 
Mandioca e costela chegam a desmanchar na boca.

Ingredientes:

2 kg de costela
1 dente de alho
1 pimentão
1 cebola
1 colher de massa de tomate
Pimenta-do-reino a gosto
Cheiro verde
1 kg de mandioca

Modo de Preparo:

Frite o alho e a cebola até ficarem corados; junte a massa de tomate, coloque 
as costelas, deixe refogar bem e cozinhe até amaciar. 
Descasque e corte a mandioca, coloque na panela com a costela, o pimentão, 
o cheiro verde e a pimenta, tampe a panela e deixe cozinhar bem.

ESCALDADO

Ingredientes:


350 g de frango desfiado
Farinha de mandioca crua
1 xícara de óleo
2 tomates
1 pimentão
2 maços de cebolinha
1 cebola
2 col. de extrato de tomate
18 ovos
Sal a gosto
Obs.: O preparo pede uma panela que possa acomodar 5 litros de água

Modo de Preparo:

Coloque óleo em uma panela de 5 litros, para aquecer por dois minutos. 
Em seguida acrescente os legumes e deixe fritar. 
Coloque sal a gosto. Vá colocando água e mexendo. 
Depois, acrescente farinha aos poucos. 
Quando a farinha estiver como que soltando da panela, coloque os ovos 
e desligue o fogo. Por último acrescente a cebolinha.

CALDO DE PIRANHA

Ingredientes: 

3 piranhas médias
2 litros de água
1 cebola
1 pimentão verde
1 pitada de manjericão
Salsa e cebolinha
Alho e sal a gosto
Pimenta malagueta a gosto
2 folhas de louro
1 colher (chá) de colorau

Modo de Preparo:

Deixe ferver até os espinhos se separarem. 
Coe o caldo para retirar os espinhos. 
Reserve. 
Bata , no liquidificador, a cebola e o pimentão. 
Em uma panela coloque o:
 óleo,
 o alho, 
a cebola, 
o pimentão batido, 
o colorau e o sal. 
Deixe dourar. 
Acrescente o caldo de piranha e deixe cozinhar bem. 
Depois de ferver bastante, acrescente as duas folhas de louro, 
o manjericão e a pimenta malagueta. 
Deixe cozinhar mais um pouco. 
Quando o caldo estiver todo uniforme estará pronto. 
Salpique cheiro verde na hora de servir. 



BOLO DE ARROZ

Ingredientes:


3 kg de arroz
½ kg de açúcar
1 pitada de sal
500g de banha ou toucinho
1 colher de chá de bicarbonato
1 colher de chá de erva-doce
Angu de 1 kg de farinha de mandioca ou de mandioca ralada

Modo de Preparo:

Colocar o arroz de molho de um dia para o outro. 
No dia seguinte, socá-lo para fazer o fubá. 
Fazer, à parte, o angu não muito duro. 
Misturar bem este angu com todos os outros ingredientes. 
Colocar em uma forma e assar em forno bem quente.
 Se preferir, pode colocar manteiga, e se a massa ficar dura, 

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