Hambúrguer “artificial” amigo do ambiente pronto em outubro
Publicado em: http://rr.sapo.pt/
Investigação pretende produzir uma carne mais saudável, reduzir o número de animais abatidos e substituir a criação
de gado.
Para já são dois centímetros de músculo, mas dentro de
Para já são dois centímetros de músculo, mas dentro de
meses um grupo de investigadores holandeses promete um hambúrguer inteiro.
Esta carne pode revolucionar a criação de gado e a
alimentação humana, garante o médico e chefe do departamento de fisiologia da Universidade de
Maastricht, Mark Post.
A carne artificial foi obtida a partir de células estaminais
A carne artificial foi obtida a partir de células estaminais
de bovinos e os investigadores prometem que dentro de dez
a vinte anos será possível produzir carne em grande escala
de qualquer animal.
O investigador Mark Post anunciou na conferência anual
O investigador Mark Post anunciou na conferência anual
da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), que decorre em Vancouver, no Canadá, que planeia dar a conhecer ao mundo a carne sintética este Outono.
A pesquisa tem seis anos e é financiada por um cidadão, que
A pesquisa tem seis anos e é financiada por um cidadão, que
se quer manter anónimo, cujo objectivo era contribuir para
a diminuição do número de animais abatidos e reduzir a emissão de gases com efeito de estufa.
A equipa pretende agora misturar as fibras musculares com sangue e gordura para criar o tão esperado hambúrguer sintético.
A equipa pretende agora misturar as fibras musculares com sangue e gordura para criar o tão esperado hambúrguer sintético.
Segundo Post, o primeiro hambúrguer de carne artificial deverá ser insosso.
Esta investigação pretende produzir uma carne mais
Esta investigação pretende produzir uma carne mais
saudável, rica em proteínas e com menor teor de gordura,
mas também substituir a criação de gado que, segundo Post,
é uma das actividades humanas mais agressivas ao meio ambiente.
Um dos problemas é que produzir um hambúrguer em laboratório irá custar cerca de 250 mil euros.
Um dos problemas é que produzir um hambúrguer em laboratório irá custar cerca de 250 mil euros.
Os investigadores garantem que, melhorando as técnicas
de produção, os preços podem baixar.
Carne cultivada em laboratório avança
A carne artificial ainda é branca quando cresce em laboratório. Os rótulos colocados pelo pesquisador são brincadeiras, como FrankensteinBurger, Bife de Laboratório, Petri-Porco e Carne in Vitro.[Imagem: Mark Post]
Hambúrguer artificial
O Dr. Mark Post, um dos principais pesquisadores mundiais
Hambúrguer artificial
O Dr. Mark Post, um dos principais pesquisadores mundiais
na área da "carne sintética", anunciou estar ainda mais próximo de produzir seu primeiro hambúrguer em
laboratório.
O cientista holandês anunciou seus mais recentes avanços durante uma palestra na conferência If, no Canadá.
Post e seus colegas da Universidade Maastricht usaram
O cientista holandês anunciou seus mais recentes avanços durante uma palestra na conferência If, no Canadá.
Post e seus colegas da Universidade Maastricht usaram
células-tronco de tecido muscular de bois para produzir células musculares adultas.
Carne sintética
O objetivo da pesquisa é duplo.
O primeiro é produzir uma carne rica em proteínas e com menor teor de gordura, ou seja, uma carne mais saudável.
O segundo é substituir a criação de gado que, segundo o Dr. Post, é uma das atividades humanas mais agressivas ao meio ambiente.
"Um vegetariano em um Hummer [um dos maiores jipes vendidos pela indústria automobilística] faz muito menos estrago do que um comedor de carne em uma bicicleta," afirmou ele.
Carne sintética
O objetivo da pesquisa é duplo.
O primeiro é produzir uma carne rica em proteínas e com menor teor de gordura, ou seja, uma carne mais saudável.
O segundo é substituir a criação de gado que, segundo o Dr. Post, é uma das atividades humanas mais agressivas ao meio ambiente.
"Um vegetariano em um Hummer [um dos maiores jipes vendidos pela indústria automobilística] faz muito menos estrago do que um comedor de carne em uma bicicleta," afirmou ele.
Os "puns" e os arrotos das vacas estão entre os maiores emissores de metano na atmosfera. [Imagem: Mark Post]
Para o pesquisador, a carne artificial pode reduzir a pegada deixada pelo ser humano no meio ambiente em mais de 60%.
Falta o sabor
As fibras musculares criadas pelo Dr. Post parecem-se com filetes de alguns frutos do mar.
A equipe agora pretende misturá-las com sangue e gordura - tudo desenvolvido artificialmente - para criar o tão esperado hambúrguer sintético.
Segundo o Dr. Post, esse primeiro hambúrguer de carne artificial deverá ser insosso, e eles precisarão trabalhar no sabor em uma segunda etapa.
Começa corrida pela fabricação de carne artificial
Publicado em: http://www.diariodasaude.com.br/
Com informações da BBC
Para o pesquisador, a carne artificial pode reduzir a pegada deixada pelo ser humano no meio ambiente em mais de 60%.
Falta o sabor
As fibras musculares criadas pelo Dr. Post parecem-se com filetes de alguns frutos do mar.
A equipe agora pretende misturá-las com sangue e gordura - tudo desenvolvido artificialmente - para criar o tão esperado hambúrguer sintético.
Segundo o Dr. Post, esse primeiro hambúrguer de carne artificial deverá ser insosso, e eles precisarão trabalhar no sabor em uma segunda etapa.
Começa corrida pela fabricação de carne artificial
Publicado em: http://www.diariodasaude.com.br/
Com informações da BBC
Cientistas começam uma corrida para substituir o abate
de animais pelo cultivo de carne sintética em laboratório,
a partir de células-tronco de animais. [Imagem: BBC]
Carne de laboratório
Um cientista holandês acaba de receber cerca de R$700 mil para fabricar um hambúrguer.
Poderia parecer uma barbada, não fosse o fato de que isso deverá ser feito sem usar a carne de um animal.
O Dr. Mark Post, da Universidade de Maastricht, é um dos pioneiros em um campo ainda emergente, mas que os especialistas afirmam representar o futuro: a produção de carne artificial, ou carne sintética.
Embora alguns filmes postados na internet, mostrando o abate de animais, estejam fazendo um número cada vez maior de pessoas deixar de consumir carne, o Dr. Post afirma que o problema é mais substantivo.
"O problema básico com a atual produção de carne é que ela é ineficiente," afirma ele.
Fábricas de carne
Em vez de moer a carne de um animal para fazer seu hambúrguer, o Dr. Post está cultivando seus bifes em laboratório, diretamente a partir de células-tronco musculares de animais.
Se ele tiver sucesso, a tecnologia poderá mudar a forma como produzimos alimentos: "Nós queremos transformar a produção de carne, passando das fazendas de criação de gado para um processo fabril," afirma ele.
A ideia original foi do também holandês Willem van Eelen,
Carne de laboratório
Um cientista holandês acaba de receber cerca de R$700 mil para fabricar um hambúrguer.
Poderia parecer uma barbada, não fosse o fato de que isso deverá ser feito sem usar a carne de um animal.
O Dr. Mark Post, da Universidade de Maastricht, é um dos pioneiros em um campo ainda emergente, mas que os especialistas afirmam representar o futuro: a produção de carne artificial, ou carne sintética.
Embora alguns filmes postados na internet, mostrando o abate de animais, estejam fazendo um número cada vez maior de pessoas deixar de consumir carne, o Dr. Post afirma que o problema é mais substantivo.
"O problema básico com a atual produção de carne é que ela é ineficiente," afirma ele.
Fábricas de carne
Em vez de moer a carne de um animal para fazer seu hambúrguer, o Dr. Post está cultivando seus bifes em laboratório, diretamente a partir de células-tronco musculares de animais.
Se ele tiver sucesso, a tecnologia poderá mudar a forma como produzimos alimentos: "Nós queremos transformar a produção de carne, passando das fazendas de criação de gado para um processo fabril," afirma ele.
A ideia original foi do também holandês Willem van Eelen,
que perseguiu a ideia por décadas, sem muito sucesso.
Com o advento das pesquisas com células-tronco, contudo, inúmeros grupos de pesquisa ao redor do mundo acreditam
Com o advento das pesquisas com células-tronco, contudo, inúmeros grupos de pesquisa ao redor do mundo acreditam
que o momento da carne artificial finalmente chegou.
Bifes para astronautas
Em 2002, a NASA financiou o Dr. Morris Benjaminson, da Universidade Touro, em Nova Iorque, para tentar fazer carne de células cultivadas em laboratório para alimentar astronautas.
Ele retirou células musculares de peixinhos dourados e fez com que elas crescessem fora do corpo do animal.
O filé foi marinado e um painel de avaliadores concluiu que ele se parecia e cheirava como um filé de peixe real - mas eles não puderam comê-lo porque as leis sanitárias impedem o consumo de produtos experimentais.
Infelizmente, a NASA encontrou formas mais baratas de alimentar os astronautas e as pesquisas foram interrompidas.
Bifes para astronautas
Em 2002, a NASA financiou o Dr. Morris Benjaminson, da Universidade Touro, em Nova Iorque, para tentar fazer carne de células cultivadas em laboratório para alimentar astronautas.
Ele retirou células musculares de peixinhos dourados e fez com que elas crescessem fora do corpo do animal.
O filé foi marinado e um painel de avaliadores concluiu que ele se parecia e cheirava como um filé de peixe real - mas eles não puderam comê-lo porque as leis sanitárias impedem o consumo de produtos experimentais.
Infelizmente, a NASA encontrou formas mais baratas de alimentar os astronautas e as pesquisas foram interrompidas.
Os hambúrgueres de carne sintética já começaram a ser cultivados, mas ainda são duros e sem sabor. [Imagem: BBC]
Frentes de pesquisa
Em 2005, o Dr. van Eelen finalmente convenceu o governo holandês a apostar na fabricação de carne artificial, recebendo um financiamento de quase R$5 milhões.
A equipe atacou várias frentes.
Uma parte da equipe explorou como as células-tronco embrionárias poderiam ser forçadas a se diferenciar em células musculares.
Um segundo grupo começou a investigar como as células musculares poderiam ser induzidas a se tornar maiores.
Um terceiro grupo começou a estudar o meio de cultura ótimo para a criação de carne em laboratório.
Recentemente o dinheiro acabou, e agora as pesquisas continuam em ritmo mais lento, ainda sem frutos definitivos.
Hambúrguer sintético
No início de 2011, um filantropista anônimo procurou o Dr. Post, que já trabalhou com o Dr. van Eelen, e propôs pagar bem por um hambúrguer de carne artificial.
"Será provavelmente o hambúrguer mais caro que já vimos neste planeta," brinca o pesquisador.
Entrando na onda, a ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animal) acaba de anunciar um prêmio de US$1 milhão para a primeira empresa a colocar a carne sintética em pelo menos seis estados norte-americanos até 2016.
Sashimi sintético
Mas a primeira pessoa a comer carne artificial já teve seus cinco minutos de fama: um jornalista de uma TV russa que visitou o laboratório do Dr. Post.
"Ele simplesmente pegou [o pedaço de carne] e enfiou-o na boca antes que eu pudesse falar nada," contou o Dr. Post.
Segundo o jornalista, a carne artificial parecia uma goma de mascar e não tinha sabor.
Ou seja, ele confirmou o ditado que diz que o apressado come cru... e sem tempero.
Frentes de pesquisa
Em 2005, o Dr. van Eelen finalmente convenceu o governo holandês a apostar na fabricação de carne artificial, recebendo um financiamento de quase R$5 milhões.
A equipe atacou várias frentes.
Uma parte da equipe explorou como as células-tronco embrionárias poderiam ser forçadas a se diferenciar em células musculares.
Um segundo grupo começou a investigar como as células musculares poderiam ser induzidas a se tornar maiores.
Um terceiro grupo começou a estudar o meio de cultura ótimo para a criação de carne em laboratório.
Recentemente o dinheiro acabou, e agora as pesquisas continuam em ritmo mais lento, ainda sem frutos definitivos.
Hambúrguer sintético
No início de 2011, um filantropista anônimo procurou o Dr. Post, que já trabalhou com o Dr. van Eelen, e propôs pagar bem por um hambúrguer de carne artificial.
"Será provavelmente o hambúrguer mais caro que já vimos neste planeta," brinca o pesquisador.
Entrando na onda, a ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animal) acaba de anunciar um prêmio de US$1 milhão para a primeira empresa a colocar a carne sintética em pelo menos seis estados norte-americanos até 2016.
Sashimi sintético
Mas a primeira pessoa a comer carne artificial já teve seus cinco minutos de fama: um jornalista de uma TV russa que visitou o laboratório do Dr. Post.
"Ele simplesmente pegou [o pedaço de carne] e enfiou-o na boca antes que eu pudesse falar nada," contou o Dr. Post.
Segundo o jornalista, a carne artificial parecia uma goma de mascar e não tinha sabor.
Ou seja, ele confirmou o ditado que diz que o apressado come cru... e sem tempero.
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