Nhoque Recheado

Nhoque Recheado

Só para dar uma variada no nhoque de sempre, esse resolvi rechear.

A receita do nhoque é aquela basicona, (esta logo abaixo) com batata cozida e amassada, manteiga, sal e farinha de trigo para dar o ponto da massa.

Para o recheio, usei 300 gramas de carne moída refogada, que nada mais é do que 300 gramas de carne moída refogada no azeite até soltar e secar toda a água, quando começar a dourar, é só acrescentar cebola e alho picados, mais um fio de azeite, juntar azeitona verde picada, um tiquinho de shoyo e coloral se quiser dar um tom avermelhado, por fim junte cheiro verde picado e acerte o sal.

Mas o nhoque pode ser recheado de várias formas: cubos de mussarela, presunto, frango desfiado, seleta de legumes, peito de peru e até salsinha se quiser agradar a criança.

Para envolver o nhoque, capriche no molho de tomate, polvilho muito queijo parmesão ralado e desfrute!!!

A RECEITA DO NHOQUE BASICONA

Nhoque de Batata Barôa

Reza a lenda que, no dia 29 de um mês qualquer num ano qualquer,

um andarilho faminto bateu na porta de um casebre na expectativa de um prato de comida.

A família era grande e tinha pouca comida, mas apesar disso eles não

se importaram em dividir o seu nhoque com o andarilho, São Genaro.

Repartiram então a abençoada refeição, cabendo sete pedacinhos a

cada um.

Após saborear o delicioso nhoque, São Genaro satisfeito, agradeceu e partiu.

Quando foram recolher os pratos descobriram que em baixo de cada

um havia moedas. E nunca mais lhes faltou dinheiro.

Outra história conta que um missionário, ao passar por uma aldeia,

foi calorosamente recebido com um prato de nhoque.

O missionário gostou tanto da recepção que aconselhou os habitantes a se reunirem sempre daquela forma, para que a aldeia prosperasse.

E foi o que aconteceu.

Com o tempo, a lenda foi ganhando força na figura de uma senhora que abria sua casa nos dias 29 aos viajantes, para servir um prato de nhoque e, embora pobre, não cobrava por isso, mas alguns deixavam dinheiro embaixo do prato e, com ele, a mulher comprava os ingredientes para o nhoque do mês seguinte.

Ninguém sabe se a mulher ficou rica, e nem de que eram feitos os nhoques, mas não importa. O fato é que devia mesmo ser uma ótima receita e ela provavelmente oferecia com tanto prazer que isso lhe trazia sorte.

Nhoque da sorte... Nhoque da Fartura... Nhoque da Fortuna... tanto faz... A grande verdade é que nhoque é uma delícia, e é uma ótima maneira de reunir a família e os amigos para celebrar a vida... e não custa nada nada atiçar a sorte e colocar uma nota embaixo do prato, além de ser diversão garantida!

Foi nesse ritmo que no dia 29 do mês passado teve nhoque lá em casa... nhoque de batata barôa para aproveitar as batatinha que já estavam precisando de destino.

Tinha cerca de 800 gramas de batata barôa (ou mandioquinha, como diria alguns), que foram descascadas e cozidas com um tablete de caldo de legumes.

Ainda quando estavam quentes, foram amassadas e receberam um colher de sopa de manteiga, sal e farinha de trigo suficiente para a

massa soltar das mãos. Depois foi só fazer rolinhos

e ir cortando os nhoques e jogando direto na água fervente com sal que estava no fogo. Assim que o nhoque "subir" na água, já está no ponto.

Basta recolher com a escumadeira e ir arrumando na travessa.

Por fim, os nhoques receberam um generoso banho de molho bolognesa e azeitona, uma cobertura de queijo ralado e foram ao forno por tempo mínimo para o queijo gratinar.

Apesar de sempre falar no molho bolognesa, ainda não o mostrei com exclusividade... será assunto do próximo post.

E vamos celebrar!!!

http://moquecacompimenta.blogspot.com/2009/09/nhoque-recheado.html