Andropausa
1. Do nascimento à puberdade, as taxas de testosterona, o hormônio sexual
masculino por excelência, crescem lentamente
2. Na puberdade, os níveis sobem vertiginosamente. Pêlos crescem, a
voz engrossa e os órgãos sexuais se desenvolvem e se tornam aptos para a
reprodução
3. Ao redor dos 20 anos, a produção de testosterona atinge o máximo.
O desejo sexual manifesta-se mais intensamente. Ao longo de trinta anos, as
taxas se mantém estabilizadas - lá no alto
4. Aos 50 anos há uma discreta baixa no produção hormonal. Na
andropausa, essa queda é acentuada. Alguns homens sofrem falta de libido,
distúrbios eréteis, irritação, insônia, depressão, entre outros problemas
Tanto o termo Andropausa quanto CLIMATÉRIO
MASCULINO, podem ser ambos clinicamente inadequados. Na menopausa, de onde se
faz a analogia com Andropausa, ocorre invariavelmente a falência dos ovários e
o fim do ciclo reprodutivo da mulher.
No homem, com o avançar da idade, diminui
a produção de vários hormônios, principalmente dos chamados esteróides sexuais.
O que realmente existe é uma síndrome caracterizada
por deficiência.
Mas, como o termo já adquiriu status de verdade
creio podermos usá-lo sem maiores prejuízos da ciência.
No homem, a chegada do envelhecimento físico pode
vir junto com a falta desejo sexual, esta última muito ligada ao fator
psicológico e, em alguns casos, à diminuição da
produção de testosterona, o hormônio sexual masculino.
Essa fase pode ser chamada de
Andropausa.
A Andropausa não é igual para todos os homens, mas todos experimentam alguma diferença no modo de sentir a vida a medida em que a velhice vai chegando.
A Andropausa não é igual para todos os homens, mas todos experimentam alguma diferença no modo de sentir a vida a medida em que a velhice vai chegando.
Embora a idade seja a causa da Andropausa, os homens mais emotivos, menos
autoconfiantes e seguros de si estão mais predispostos aos efeitos da apatia.
A produção do hormônio testosterona costuma
diminuir, de forma discreta, quando os homens ultrapassam os 50 anos. Isso é
fisiológico e natural.
Depois dos 40 anos, a testosterona começa a diminuir
cerca de 1% ao ano, entretanto, quando essa queda é
mais acentuada, o fenômeno leva o nome de Andropausa e alguns homens podem
apresentar problemas.
Portanto, a Andropausa seria o resultado das
disfunções sexuais e os problemas físicos provocados pela diminuição do nível
de testosterona que atinge homens com mais de 50 anos.
O "climatério masculino", ou Andropausa,
foi descrito pela primeira vez em 1939, onde se caracterizou como o declínio da
testosterona plasmática em homens acima de 50 anos.
A partir dos anos sessenta,
inúmeros trabalhos científicos confirmaram estas descobertas e identificaram
uma redução da perfusão sanguínea (fluxo) nos testículos, com redução
significativa da síntese de testosterona.
A Andropausa é a versão masculina da menopausa na
mulher e, neste período do envelhecimento, o homem é marcado por mudanças
fisiológicas e psicológicas.
Mas, por maior que seja a queda da testosterona no
homem, ela não se compara queda dos hormônios femininos na mulher na menopausa.
No homem os sintomas se instalam lenta e progressivamente, diferentemente da
menopausa na mulher.
Nessa fase, em 15% dos casos surgem
sintomas como perda de interesse sexual, problemas de ereção, falta de
concentração, queda de pêlos, aumento de peso, irritabilidade e insônia, entre
outros.
O medo de
enfrentar desafios, seja na vida particular ou profissional, é um dos sintomas
mais comum.
Quando é a insônia que mais importuna o
paciente, deve ser tratada, quando são os distúrbios de ereção, é isso que deve
receber tratamento, ou a depressão, o ganho de peso e assim por diante.
Os hormônios masculinos são produzidos, na sua maior parte, nos testículos e pequena porção nas glândulas supra-renais.
Os hormônios masculinos são produzidos, na sua maior parte, nos testículos e pequena porção nas glândulas supra-renais.
A regulação
da produção desses hormônios depende da integridade do eixo
hipotálamo-hipófise-gonadal, um sistema que integra o hipotálamo no cérebro, a
glândula hipófise, também no cérebro e as gônadas.
A testosterona é o mais importante
hormônio masculino e o homem adulto produz aproximadamente 7mg de testosterona
todos os dias.
No exame de sangue essa produção é constatada
normal quando o nível de testosterona está entre 300 e 1.000 ng/dL (nanograma
por decilitro).
Entre o período da manhã e noturno existem
variações na produção de testosterona, sendo à noite os menores níveis.
A produção de testosterona pode ainda ser alterada
por várias condições clínicas, tais como uso de alguns medicamentos, obesidade,
doenças hepáticas, doenças renais e doenças de algumas glândulas,
principalmente da tireóide, diabetes, por doenças coronarianas, depressão e até
pelo tabagismo (Referência)
A testosterona facilita e promove o crescimento e a
virilização do homem, estando associada às mudanças na composição corporal,
como a distribuição de pêlos na face, tórax e na região púbica, aumento da
massa muscular e funções sexuais. .
Existem grandes variações individuais na produção
hormonal e variações com a idade.
No sangue, a testosterona está circulando
geralmente ligada às proteínas (globulinas).
Na adolescência a testosterona é responsável pelas
características sexuais, como o desenvolvimento do órgão genital, o aumento dos
pelos, as mudanças da voz e o aumento da massa muscular.
Com a diminuição ou falta da testosterona surgem os sintomas
da Andropausa (abaixo).
Em torno dos 55 anos, às vezes até mesmo antes,
começa a perda de libido e o interesse sexual diminui ou desaparece.
Apesar do
homem ainda ter ereção peniana sua vontade de sexo está prejudicada.
Mais tarde
surge também a dificuldade em ter ou manter a ereção, juntamente com alterações
de humor, irritabilidade, sintomas depressivos e alterações da memória, entre
outros.
Tal como acontece nas mulheres, por volta
dos 35-40 anos o homem também passa a ter maior propensão para engordar e, com
a Andropausa, essa tendência se agrava.
Mas o aumento de peso na Andropausa se
deve ao aumento da gordura corporal, havendo simultaneamente uma maior perda de
massa muscular.
Essa perda muscular se agrava ainda mais pela
falta de atividade física.
Além da diminuição do desejo sexual também sofre
diminuição a disposição mental e disposição para o trabalho.
O déficit de Testosterona no cérebro leva também a
constantes episódios depressivos, dando a sensação de que a vitalidade se reduz
a cada dia que passa.
SINTOMAS DA ANDROPAUSA
Aumento da proporção de gordura
corporal
Diminuição da massa muscular
Tendência à anemia
Tendência à osteoporose
Perda de interesse sexual
Dificuldade de ereção
Dificuldade de concentração
Problemas de memória
Apatia e depressão
Queda de pêlos
Aumento de peso
Irritabilidade
Insônia
A influência da Testosterona se faz
sentir uma muitos
órgãos e funções do organismo. Vejamos algumas delas:
Próstata
Estudos epidemiológicos têm relacionado os
andrógenos (principalmente a testosterona) com o desenvolvimento do câncer da
próstata.
Alguns
desses estudos constatam que jovens negros do sexo masculino têm níveis séricos
de testosterona maiores do que os jovens de raça branca.
As diferenças raciais
detectadas entre esses grupos de homens americanos em relação ao metabolismo da
testosterona, paralelamente às diferenças raciais detectadas quanto à
mortalidade e maior incidência de câncer da próstata, sugerem, que ao menos uma
parte dessas diferenças se deva à magnitude da testosterona endógena.
Os andrógenos (principalmente a testosterona)
promovem o desenvolvimento e o crescimento prostático através dos níveis
hormonais crescentes durante a puberdade.
Sabe-se que os andrógenos estão envolvidos no
desenvolvimento dos tumores prostáticos benignos (hipertrofia prostática
benigna), sendo também constatado, estatisticamente em autópsias, que há
correlação positiva entre o volume prostático e a idade.
Por outro lado, a privação de andrógenos causa a
morte de células tumorais na maioria dos tumores da próstata, principalmente
dos tumores derivados do epitélio glandular e que crescem por estimulação da
testosterona.
Também existem fortes evidências de que os
andrógenos estimulam o crescimento de câncer pré-existente da próstata, mas é
fato desconhecido e inconsistente se a concentração da testosterona no tecido
prostático inicia realmente o desenvolvimento do câncer da próstata.
Também já se sabe que níveis aumentados de
andrógenos não aumentam o PSA, que é a enzima que aumenta quando existe câncer
de próstata.
A literatura evidencia o desenvolvimento do câncer
da próstata em atletas e pessoas que estão realizando fisiocultura corporal
(aumento da massa muscular) após a utilização de esteróides anabolizantes.
Mas, como se não bastasse essa confusão, também se
sabe que muitos homens com testosterona baixa, PSA normal e toque prostático
normal, podem ser portadores de câncer oculto e latente da próstata, o qual
poderá se desenvolver com o uso abusivo e sem orientação médica de
testosterona.
Os níveis de andrógenos podem influenciar no desejo
e na fantasia sexual durante o desenvolvimento e a vida adulta. Libido, humor e
funções do conhecimento e da percepção (fatores cognitivos)
Comportamento
Estudos demonstram que a testosterona exerce uma
significativa influência na libido e da função sexual.
Em homens com
deficiências de testosterona demonstradas laboratorialmente, a reposição da
mesma tem aumentado a ousadia, o interesse e a melhoria do comportamento e do
desempenho sexual.
Por outro lado, a correlação entre os níveis de
testosterona e o comportamento agressivo permanece controvertida com as
informações atuais da literatura.
Mas, os pacientes com distúrbios
psiquiátricos e deficiência de andrógenos, quando os mesmos são administrados
(reposição), apresentam de melhoria da disposição, performance energética,
melhoria da memória, da auto-imagem corporal e do bem estar social.
Desempenho sexual
Ainda há muita controvérsia sobre a ação hormonal
no desempenho erétil.
Homens castrados ou hipofunção das gônadas apresentam
grandes períodos de desinteresse, queda da libido e impossibilidade de
apresentar uma ereção peniana normal.
Vários estudos demonstram que os andrógenos não são
absolutamente essenciais para o desempenho sexual e função erétil.
Isto está
evidenciado em homens com baixos níveis de testosterona e bom desempenho sexual
e erétil.
Entretanto, homens com
baixos níveis de testosterona plasmática e baixa performance sexual podem
melhorar a função e o desempenho quando são tratados com terapia de reposição
hormonal.
A maioria dos homens normais
apresenta ereção peniana noturna.
Isso acontece numa freqüência de três a cinco
ereções no período noturno, com duração de 25 a 35 minutos cada uma.
Em pessoas com decréscimo da ereção peniana
noturna, estudos monitorados têm evidenciado uma significante melhora dessa
função erétil durante as terapias com a reposição hormonal.
Estudos e investigações recentes têm
demonstrado que a ereção peniana noturna e a estimulação visual erótica são
testosterona dependente, melhorando com esse hormônio a habilidade de iniciar
as ereções, a rigidez e a duração.
Reprodução
Os andrógenos estimulam a diferenciação pré-natal e
o desenvolvimento puberal dos testículos, epidídimo, órgão genital, vesícula
seminal e próstata.
A testosterona é um fator regulador
do crescimento e desenvolvimento das células testiculares, interferindo no
fluxo sanguíneo e na produção do fluido seminal.
A espermatogênese (produção de
espermatozóides), é dependente dos níveis testiculares de testosterona.
Entretanto, a terapia com altas doses de testosterona pode inibir, na hipófise,
fatores de liberações da gonodotrofina endógena e causar, nas gônadas,
diminuição do número ou mesmo ausência de espermatozóides.
Reposição Hormonal Masculina
Os estudos sobre o Tratamento de Reposição Hormonal
para a mulheres menopáusicas ou pré-menopáusicas tem sido estudado há mais
tempo que seu correspondente masculino.
Esse privilégio deveu-se, sobretudo, a
forma clássica e abrupta com que os sintomas da menopausa se apresentam.
Na falta de hormônios, a mulher pára
de menstruar, começa o ressecamento da pele e das mucosas, o cabelo fica sem
vida e, muitas vezes com aumento da queda, há mudanças repentinas de humor,
depressão, ondas de calor, obesidade, flacidez na pele e músculos, passa a ter
dificuldade nas relações sexuais devido ao ressecamento da genitália, enfim,
uma série de sintomas e sinais clínicos que vão surgindo muito visivelmente.
Essas alterações, que na mulher
culmina com a Menopausa, a qual pode ter início por volta dos 45 anos de idade.
Já no homem, a Andropausa apresenta sintomas mais
vagos e variados, desde a perda do tônus muscular, sintomas depressivos e
desinteresse sexual.
Esses sintomas ocorrem mais
tardiamente, em relação às mulheres. Ela começa a surgir por volta dos 50-55
anos.
Felizmente, com os avanços da
Medicina e a descoberta da Terapia de Reposição Hormonal Masculina é, ao menos,
possível retardar essa evolução incômoda.
A Andropausa, ao contrário da
Menopausa, não traz o fim da fertilidade para o homem, apenas uma redução dela
devido à menor produção de espermatozóides, mas também tem sintomas incômodos,
apesar de mais sutis que os da mulher.
Tanto para os homens que ainda já
apresentam os sintomas quanto para aqueles que desejam fazer a prevenção da
Andropausa, existe a Terapia de
Reposição Hormonal Masculina. Esta tem sido mais
segura com a forma de aplicação transdérmica, através de gel, cremes ou
adesivos cutâneos (Referência).
Além da a Terapia de Reposição Hormonal é necessário fazer uma suplementação de vitaminas,
sais minerais e oligoelementos, para melhorar a atividade mental, de
antioxidantes e aminoácidos que ajudarão a liberar neurotransmissores
cerebrais, melhorando o interesse sexual e o prazer em geral pela vida.
Através da Terapia de Reposição
Hormonal Masculina os níveis hormonais podem ser restabelecidos, melhorando a
irritabilidade, a depressão e proporcionando a vontade de ser novamente
produtivo.
O homem que faz o tratamento volta a
ter mais energia, força física e mental e vida sexual mais satisfatória.
Tanto para a mulher como para o
homem, a Terapia Ortomolecular tem que ser valorizada, individualizada e só
deve ser prescrita por Médico Especialista.
Este, avaliar o estado psicoemocional
do paciente e fazer um estudo pormenorizado de exames laboratoriais, incluindo
exames ortomoleculares (Referência).
As contra indicações para Terapia
Hormonal Masculina seriam a suspeita ou caso confirmado de câncer de próstata
ou de mama, níveis de testosterona normais e insuficiência hepática.
A Polêmica dos Hormônios
A reposição hormonal masculina e a abordagem da
Andropausa tem sido um tema polêmico e controverso nos últimos anos.
Vários
parâmetros têm sido analisados para definir a necessidade de reposição hormonal
e os reais benefícios da terapia.
A tendência em melhorar as condições de vida do
idoso, o apelo social para atividade sexual e o interesse em realizar a
reposição hormonal têm contribuído muito para melhor entendimento do sistema
endócrino e da inteiração fisiológica dos sistemas hormonais do homem.
O interesse pelas terapêuticas do homem idoso com
alterações da libido, portador de disfunção erétil, alterações da massa óssea e
muscular, alterações da memória e funções cognitivas (conhecimento e percepção)
estão revolucionando a pesquisa, a discussão e o entendimento da Andropausa.
A reposição hormonal estimula a produção de
hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) mas, por outro lado, aumenta a
agregação plaquetária, facilitando a formação de coágulos.
Os andrógenos costumam exercer importante ação nas
gorduras das pessoas.
Assim, após a puberdade eles provocam o decréscimo
do colesterol HDL, que é a fração boa do colesterol e, ao mesmo tempo, aumentam
triglicérides e colesterol LDL, que é a fração ruim.
É por isso que alguns investigadores têm referido
que a supressão de testosterona aumenta a concentração de HDL, melhorando assim
o perfil das gorduras, já que o DHL é a fração boa.
Todo paciente com suspeitas de alterações
hormonais e interessados na administração de reposições deverá ser rigorosamente investigados por clínicos, endocrinologistas e
urologistas.
Segundo Gilvan Neiva Fonseca, pacientes com perda
da libido, persistente disfunção erétil, queda no desempenho físico e
intelectual deverão se submeter a uma completa análise urológica, pois apenas 1
a 2% da disfunção erétil é atribuída a problemas hormonais.
A reposição hormonal está
corretamente indicada para homens com hipogonadismo (baixa função hormonal
testicular) ou com evidências clínicas e laboratoriais de alterações hormonais.
Esses pacientes devem ser amplamente esclarecidos sobre
os riscos e benefícios da terapia, para uma melhor qualidade de vida (Idem).
Fonte: gballone.sites.uol.com.br
Andropausa
Menopausa Vs andropausa Manifestações iniciais da velhice
Ambas originadas pelo défice hormonal, a menopausa
e a andropausa são manifestações no feminino e no masculino de um período
específico da vida pertencente ao processo de envelhecimento.
Marcadas por
mudanças fisiológicas, variam de indivíduo para indivíduo e, sobretudo,
consoante o sexo.
Salvo raras excepções, a expressão as senhoras
primeiro ganha evidência quando se compara a menopausa com a andropausa.
De
facto, é nas mulheres que se manifestam os primeiros sintomas do
envelhecimento, geralmente aos 50 anos, mas pode ser precoce (40 anos) ou
tardia (55 anos).
No que diz respeito aos homens, tal sintomatologia pode
surgir antes dos 40 anos, mas é mais frequente a partir dos 60.
Contudo, quer nos homens quer nas mulheres, ocorrem
inúmeras alterações físicas, sexuais, afectivas e cognitivas.
As manifestações
são, porém, mais evidentes nas mulheres.
A menopausa é uma etapa bem-definida da vida,
nomeadamente, com a cessação da menstruação, que está associada à
infertilidade.
É também caracterizada por várias alterações, condicionadas pela
diminuição de estrogénios, avança o Dr. Carlos Santos, urologista, continuando:
O défice destas hormonas sexuais femininas
interfere com muitos aspectos fisiológicos. A nível urológico, por exemplo,
dá-se uma diminuição da lubrificação das paredes vaginais, podendo causar o
vaginismo, outras alterações a nível de disfunção sexual feminina ou a
incontinência urinária.
Ao contrário, a andropausa, que é também designada
como menopausa masculina, é menos evidente, ou seja, não há uma etapa bem
definida em termos de cessação de funções.
Por exemplo, a fertilidade mantém-se
nos homens.
Além disso, sintomas como os afrontamentos ou a sudação nocturna
não importunam tanto o sexo masculino, nem são tão evidentes como no sexo
feminino.
O homem sofre uma série de alterações
proporcionadas pela diminuição dos androgénios, em particular a testosterona
que, por sua vez, pode originar disfunção eréctil, diminuição do volume testicular,
alterações do orgasmo ou ejaculação fraca.
Esta fase pode ser definida como a
síndrome produzida pela diminuição progressiva dos androgénios, diz o
urologista, comentando que andropausa não é o termo cientificamente correcto.
E explica a razão: Andropausa é, para muitos
autores, uma terminologia controversa, sendo utilizada a expressão inglesa
"PADAM", que significa "deficiência parcial androgénica do homem
idoso".
Para mim não faz muito sentido chamar de andropausa a uma fase do
homem que é diferente da que ocorre na mulher.
Além disso, em termos
científicos, PADAM traduz, de forma mais precisa, a etapa masculina da segunda
metade da vida, pois define uma diminuição dos androgénios.
Usa-se andropausa
porque é simples e associa-se à menopausa masculina.
Desejo sexual diminuído
A cessação da menstruação provocada pela falência
da função dos ovários é um aspecto com consequências objectivas.
O mesmo não se
poderá dizer do défice de testosterona.
Contudo, a diminuição do desejo sexual,
além de ser objectiva, é comum em ambos os sexos.
A menopausa e a andropausa não devem ser encaradas
como doenças, mas sim como fases em que ocorrem sintomas específicos.
Daí a
existência de terapêuticas que ajudam os indivíduos a ultrapassar esse período
com uma melhor qualidade de vida.
A sexualidade é uma das áreas em que actuam.
A terapêutica para a diminuição do desejo sexual
passa pela reposição do défice hormonal.
Assim como para a mulher existem as
terapêuticas hormonais de substituição, que repõem os níveis hormonais de
estrogénios, para o homem o tratamento mais actual que repõe os níveis de
androgénios é feito com testosterona em gel, indica Carlos Santos.
Tal como acontece com a THS, para as mulheres, o
gel responsável pelo aumento da libido masculina também contribui para a
diminuição dos afrontamentos, dos suores e da ansiedade.
A aplicação é feita,
uma vez por dia, em zonas corporais de fácil acesso, normalmente no ombro ou na
barriga.
O uso da testosterona em gel obriga a uma
vigilância médica, porque é apenas indicado para os homens que têm uma
deficiência de testosterona.
Outras alterações que possam ocorrer, como a
disfunção eréctil, são tratadas com fármacos diferentes, menciona o urologista,
advertindo que algumas patologias podem ser agravadas pelo uso da testosterona
em gel, nomeadamente o carcinoma da próstata.
E conclui: É preciso ter noção de que, quer na
menopausa, quer na andropausa, não há apenas uma diminuição de estrogénios e de
androgénios.
Trata--se de um processo de envelhecimento normal, fisiológico,
que está associado a alterações multiormonais e a deficiências hormonais, como
a hormona do crescimento.
Fonte: www.medicosdeportugal.iol.pt
A ANDROPAUSA E A TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL
http://www.masculin.com.br/
http://www.masculin.com.br/
Todos os homens produzem testosterona que é o hormônio sexual masculino mais importante.
http://www.masculin.com.br/
Todos os homens produzem testosterona que é o hormônio sexual masculino mais importante.
A testosterona atua em vários setores do organismo, sendo responsável pela manutenção de músculos, ossos, gorduras, espermatogênese, etc e a manutenção de comportamentos como libido, agressividade e emoções.
Aproximadamente 20% dos homens com mais de 50 anos de idade têm nível baixo deste hormônio.
A testosterona faz com que se formem os testículos, a próstata, o pênis e as vesículas seminais durante a fase embrionária, na presença do cromossomo Y.
Durante a infância a testosterona quase não atua, porém com a puberdade começa a sua produção em quantidade cada vez maior.
A testosterona é responsável pelo tom grave da voz dos homens, pelo alongamento e engrossamento dos ossos, pela hipertrofia e força dos músculos, pela produção de esperma, pelo crescimento da genitália, engrossamento e oleosidade da pele, pela barba e distribuição dos pêlos no corpo.
Além das características físicas dá aos homens um comportamento mais "agressivo" típico dos machos e mantém
a sua libido.
Após os 40 anos de idade, é normal haver um declínio lento e gradual na produção de testosterona.
Estima-se a queda de 1% ao ano.
Essa queda de testosterona quando acompanhada de desconforto produz um quadro clínico de desinteresse geral, perda do desejo sexual, impotência, fraqueza, tristeza, insônia, mau-humor que se confundem com o processo natural de envelhecimento, mas que na verdade é aquilo que chamamos
de andropausa.
Nas mulheres é fácil perceber o fim dos ciclos menstruais acompanhados de alterações hormonais, período conhecido
Nas mulheres é fácil perceber o fim dos ciclos menstruais acompanhados de alterações hormonais, período conhecido
por menopausa.
Nos homens não existe este fim claramente delimitado, ocorrendo uma diminuição lenta, sutil e gradual das
alterações hormonais.
A Testosterona
A testosterona é produzida quase toda nos testículos numa quantidade de 5 a 7 mg por dia.
É sintetizada a partir do colesterol e secretada pelos testículos em resposta ao hormônio luteinizante (LH) que é liberado pela adeno-hipófise juntamente com o hormônio folículo-estimulante (FSH) e a prolactina.
Os hormônios hipofisários dependem de uma ordem do hipotálamo através do hormônio GnRH para serem produzidos.
Além de ser produzida nos testículos pelas células de Leydig, a testosterona atua nas células de Sertoli (também dos testículos) para a produção de espermatozóides.
Uma pequena quantidade de testosterona é produzida pela córtex das glândulas supra-renais.
Considera-se normal quando o nível de testosterona dosado no sangue fica entre 300 e 1050 ng/dl.
Os níveis de testosterona estão sempre variando para mais ou para menos dependendo da hora do dia ou da noite.
Por isso, uma dosagem baixa deve ser confirmada por outro exame feito em outra hora de outro dia.
A testosterona que atua no nosso corpo é a que está sob a forma livre; a maior parte da testosterona está ligada a proteínas e aparentemente não atuam.
É natural que com a idade ocorra uma diminuição progressiva da testosterona, mas isso não significa obrigatoriamente uma doença.
Existem homens com testosterona normal com queixas semelhantes a andropausa, da mesma forma que existem homens com testosterona baixa sem queixas.
A testosterona ajuda a diminuir o nível do colesterol ruim (LHL) e a aumentar o nível do colesterol bom (HDL).
A Andropausa no corpo, no psiquismo e na sexualidade do homem:
A deficiência de testosterona pode ser devido a problemas dos testículos como diminuição da circulação arterial, diminuição das células de Leydig, ou por alterações do mecanismo de controle hormonal do organismo.
Qualquer médico pode tratar?
Teoricamente sim, porém fazer a reposição hormonal exige atenção e cuidados especiais.
A Testosterona
A testosterona é produzida quase toda nos testículos numa quantidade de 5 a 7 mg por dia.
É sintetizada a partir do colesterol e secretada pelos testículos em resposta ao hormônio luteinizante (LH) que é liberado pela adeno-hipófise juntamente com o hormônio folículo-estimulante (FSH) e a prolactina.
Os hormônios hipofisários dependem de uma ordem do hipotálamo através do hormônio GnRH para serem produzidos.
Além de ser produzida nos testículos pelas células de Leydig, a testosterona atua nas células de Sertoli (também dos testículos) para a produção de espermatozóides.
Uma pequena quantidade de testosterona é produzida pela córtex das glândulas supra-renais.
Considera-se normal quando o nível de testosterona dosado no sangue fica entre 300 e 1050 ng/dl.
Os níveis de testosterona estão sempre variando para mais ou para menos dependendo da hora do dia ou da noite.
Por isso, uma dosagem baixa deve ser confirmada por outro exame feito em outra hora de outro dia.
A testosterona que atua no nosso corpo é a que está sob a forma livre; a maior parte da testosterona está ligada a proteínas e aparentemente não atuam.
É natural que com a idade ocorra uma diminuição progressiva da testosterona, mas isso não significa obrigatoriamente uma doença.
Existem homens com testosterona normal com queixas semelhantes a andropausa, da mesma forma que existem homens com testosterona baixa sem queixas.
A testosterona ajuda a diminuir o nível do colesterol ruim (LHL) e a aumentar o nível do colesterol bom (HDL).
A Andropausa no corpo, no psiquismo e na sexualidade do homem:
A deficiência de testosterona pode ser devido a problemas dos testículos como diminuição da circulação arterial, diminuição das células de Leydig, ou por alterações do mecanismo de controle hormonal do organismo.
As manifestações mais comuns da andropausa são:
diminuição da massa muscular,
aumento da gordura abdominal,
diminuição da densidade óssea (osteoporose),
diminuição do interesse por sexo,
piora da qualidade e da freqüência das ereções,
diminuição da massa muscular,
diminuição da força física,
mudança do perfil lipídico no sangue,
queda na sensação de bem-estar,
cansaço,
fraqueza,
desinteresse intelectual,
depressão,
insônia e mau-humor.
A testosterona não participa do mecanismo erétil, apenas melhora as condições do homem, fazendo com que ele
aumento da gordura abdominal,
diminuição da densidade óssea (osteoporose),
diminuição do interesse por sexo,
piora da qualidade e da freqüência das ereções,
diminuição da massa muscular,
diminuição da força física,
mudança do perfil lipídico no sangue,
queda na sensação de bem-estar,
cansaço,
fraqueza,
desinteresse intelectual,
depressão,
insônia e mau-humor.
A testosterona não participa do mecanismo erétil, apenas melhora as condições do homem, fazendo com que ele
se sinta mais capaz de ter relações sexuais.
Mesmo homens sadios, com testosterona em nível normal,
têm declínio da função sexual.
Homens idosos têm diminuição da tumescência peniana noturna e da sensibilidade peniana.
Somente 3 a 4 % das causas de disfunção erétil ocorrem
Somente 3 a 4 % das causas de disfunção erétil ocorrem
devido a alterações hormonais.
Outras causas importantes devem ser obrigatoriamente avaliadas nestes pacientes com disfunção erétil como:
diabetes,
hipertensão arterial,
problemas cardiológicos,
neurológicos,
vasculares,
urológicos,
fumo,
álcool,
aumento do colesterol,
alimentação inadequada,
uso de medicamentos relacionados,
cirurgias realizadas,
falta de afetividade com a parceira, etc.
Quando indicar a Terapia de Reposição Hormonal?
Somente quando as queixas clínicas forem compatíveis com
diabetes,
hipertensão arterial,
problemas cardiológicos,
neurológicos,
vasculares,
urológicos,
fumo,
álcool,
aumento do colesterol,
alimentação inadequada,
uso de medicamentos relacionados,
cirurgias realizadas,
falta de afetividade com a parceira, etc.
Quando indicar a Terapia de Reposição Hormonal?
Somente quando as queixas clínicas forem compatíveis com
o exame físico e os achados laboratoriais.
Nem todos os homens se enquadram nestas condições.
É necessário que as dosagens hormonais comprovem
o quadro clinico do paciente.
Recentemente foi introduzido o questionário de Moley
(Moley´s questionnarie ou ADAM - Androgen Deficiency
in Aging Males questionnarie) que é o único conhecido
e válido para investigar a andropausa.
1- Você tem diminuição da libido?
2- Você tem perda de energia?
3- Você tem perda do vigor e/ou da paciência?
4- Você perdeu altura, ficou mais baixo?
5- Você notou alguma perda do "prazer pela vida"?
6- Você tem estado abatido e/ou irritável?
7- Suas ereções estão menos firmes?
8- Você notou alguma recente queda na sua habilidade esportiva?
9- Você tem ficado com sono facilmente após o jantar?
10- Sua capacidade para o trabalho decaiu?
Se você respondeu "sim" de 1 até 7, ou "sim" a 3 ou mais questões, discuta o resultado com o seu médico.
Tipos de tratamento:
O tratamento deve reproduzir as oscilações normais da testosterona e dos seus metabolitos, devendo também ser bem tolerada, barata e confortável para o paciente.
- Tratamento oral com acetato de ciproterona, de testosterona ou mesterolona tem rápida absorção, é metabolizada no fígado (hepatotóxico), mas não permite as oscilações naturais da testosterona, é indicado por poucas semanas.
1- Você tem diminuição da libido?
2- Você tem perda de energia?
3- Você tem perda do vigor e/ou da paciência?
4- Você perdeu altura, ficou mais baixo?
5- Você notou alguma perda do "prazer pela vida"?
6- Você tem estado abatido e/ou irritável?
7- Suas ereções estão menos firmes?
8- Você notou alguma recente queda na sua habilidade esportiva?
9- Você tem ficado com sono facilmente após o jantar?
10- Sua capacidade para o trabalho decaiu?
Se você respondeu "sim" de 1 até 7, ou "sim" a 3 ou mais questões, discuta o resultado com o seu médico.
Tipos de tratamento:
O tratamento deve reproduzir as oscilações normais da testosterona e dos seus metabolitos, devendo também ser bem tolerada, barata e confortável para o paciente.
- Tratamento oral com acetato de ciproterona, de testosterona ou mesterolona tem rápida absorção, é metabolizada no fígado (hepatotóxico), mas não permite as oscilações naturais da testosterona, é indicado por poucas semanas.
Tem efeito por 3 a 10 horas.
O undecanoato não é hepatotóxico e exige 2 comprimidos 2 vezes por dia.
- Tratamento injetável com injeções intramusculares a cada 2 ou 3 semanas de cipionato, decanoato, isocaproato, propionato ou enantato de testosterona, com picos suprafisiologicos.
- Tratamento injetável com injeções intramusculares a cada 2 ou 3 semanas de cipionato, decanoato, isocaproato, propionato ou enantato de testosterona, com picos suprafisiologicos.
- Tratamentos por gel ou adesivos cutâneos têm bons resultados, porém são caros e provocam dermatites com freqüência.
Outros medicamentos estão sendo desenvolvidos como o Nebido do laboratório Schering, undecanoato de testosterona injetável de aplicação intramuscular a cada 3 meses.
Quais os cuidados que devemos ter ao indicar a Terapia de Reposição Hormonal?
O controle médico deve ser feito a cada 3 meses no primeiro ano, com visitas semestrais a partir daí.
Outros medicamentos estão sendo desenvolvidos como o Nebido do laboratório Schering, undecanoato de testosterona injetável de aplicação intramuscular a cada 3 meses.
Quais os cuidados que devemos ter ao indicar a Terapia de Reposição Hormonal?
O controle médico deve ser feito a cada 3 meses no primeiro ano, com visitas semestrais a partir daí.
Devemos afastar a existência de um câncer de próstata
oculto, câncer de mama, problemas no fígado
(a testosterona é metabolizada no fígado), doenças
cardíacas e alterações
do perfil lipídico.
Lembrar que a reposição hormonal não causa câncer de próstata, mas pode estimular o desenvolvimento de um
câncer já existente.
Deve ficar claro para os pacientes que tão importante
quanto a reposição hormonal e seus cuidados, deve ser a mudança de hábitos de vida com especial atenção para:
a alimentação saudável,
prática de exercícios físicos,
abolir
a alimentação saudável,
prática de exercícios físicos,
abolir
fumo, álcool,
sal e alimentos gordurosos,
fazer uso de suplementos de vitaminas, minerais e anti-oxidantes,
ter uma boa relação afetiva e pessoal com a parceira,
de preferência fazendo juntos uma atividade a dois como caminhadas ou a dança de salão.
fazer uso de suplementos de vitaminas, minerais e anti-oxidantes,
ter uma boa relação afetiva e pessoal com a parceira,
de preferência fazendo juntos uma atividade a dois como caminhadas ou a dança de salão.
Qualquer médico pode tratar?
Teoricamente sim, porém fazer a reposição hormonal exige atenção e cuidados especiais.
A consulta deve ser feita devagar, com calma, de preferência por uma equipe que inclua um urologista, um clínico cardiologista e um psicólogo.
Diversos aspectos devem ser avaliados e depois acompanhados periodicamente como as condições urológicas, cardiológicas, clinicas e psicológicas destes pacientes.
Muitas vezes se faz necessária a presença da parceira em algumas consultas.
O exame urológico inclui uma avaliação e correção da função erétil, da próstata e a solicitação dos exames laboratoriais correspondentes a cada caso.
A avaliação clinica e cardiológica deve incluir um exame clinico completo além de um exame cardiológico com eletrocardiograma.
Conclusão
Os avanços da medicina tanto na prevenção das doenças,
Conclusão
Os avanços da medicina tanto na prevenção das doenças,
como nos modernos tratamentos clínicos e cirúrgicos,
fazem aumentar a perspectiva de vida dos homens.
Percebendo que são capazes de viver cada vez mais,
os homens querem viver também cada vez melhor.
A andropausa é uma condição clinica freqüente, mas
ainda controversa e pouco conhecida.
Não existe uma forma totalmente segura e eficaz de ser
medida e tratada.
A andropausa é um problema que envolve tanto os aspectos físicos objetivos (distribuição de gorduras, dosagem de hormônios, lípides, osteoporose) como subjetivos
(bem-estar, força, disposição); alem de aspectos emocionais (libido,
insônia, humor), todos subjetivos.
Além disso há varias outras condições clinicas e patológicas que podem ou não estar associadas.
A andropausa merece uma abordagem multidisciplinar
por envolver vários aspectos clínicos que atuam em
conjunto.
Através de uma boa relação medico-paciente, e do uso criterioso dos medicamentosos, podemos melhorar de
forma importante a qualidade de vida na chamada
terceira idade.
Entendemos que mais importante do que acrescentar
anos à vida, é acrescentar vida aos anos.
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