terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Cabala – Qabbalah

A Cabala – Qabbalah




Kabbalah, A Cabala – Qabbalah, enfim existem muitas formas de escrever. Bem, o termo é interpretativo e a cada livro que lemos, uma nova denominação encontramos. 
Henri Sérouya em seu livro “A Cabala”, nos diz que a mesma é “Tradição”. No livro “A Cabala Prática” de Charles Fielding, lemos que se trata de “Aquilo que foi recebido”. 
No “Almanaque da Kabala” de Sigalith H. Koren, lemos que Cabala é “Receber, receber a luz”. No livro de Francisco Valdomiro Lorenz, “Cabala, a Tradição Esotérica do Ocidente”, lemos que o significado é “Transmitir”, e que provém do verbo hebraico Kabôl, que também se escreve: Qabbalah. Alan Richardson, na sua “Cabala Mística”, nos informa que a palavra Cabala deriva do hebreu “QBL”, que simplesmente se traduz em “Da boca para o ouvido”, ou seja, Tradição Oral. 
Na revista editada pela Editora 3 – Meditação, lemos que Kabala significa “O recebimento.”
alchemy02 A Cabala   Qabbalah
Como podemos observar, as designações são as mais variadas, mas todos convergem para uma única designação: Cabala é Tradição Oral, que hoje em dia já está enraizada nos diversos escritos e conceitos do judaísmo. Ela descreve a realidade muito além da percepção do dia-a-dia.
Não podemos falar de Cabala sem falar da “Árvore da Vida”, que é um diagrama que representa as forças operativas do Universo. Alan Richardson nos diz que assim como a Astrologia classifica o caráter humano em doze tipos distintos, a “Árvore da Vida” possui dez categorias essenciais em que as qualidades da vida podem ser divididas.
Não é nossa intenção estudar ou mesmo dissertar amiudamente sobre a complexa “Árvore da Vida”, mas é importante para o estudante de Numerologia Cabalística saber pelo menos os nomes hebraicos e suas respectivas traduções e características das esferas ou círculos, chamados SEPHIROTH, que significa “emanação”. A forma singular de sephiroth é sephirah.
Otz Chiim, a “Árvore da Vida”, é, na verdade, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. As sephiroth são dispostas em três triângulos, ficando o décimo círculo isolado embaixo, conforme mostra a figura abaixo.
Os triângulos são ligados entre si por vinte e duas linhas ou caminhos. A linha em ziguezague chamada “raio”, demonstra como a energia corre através da “Árvore”.
Os nomes das dez sephiroth e suas respectivas interpretações são:
1 – QUETHER (Ké-ther) – A Coroa, é o topo da Árvore e sugere as qualidades reais do Poder, Sabedoria e Justiça, e tudo o mais relacionado com o arquétipo da realeza. É também interpretado como onipotência, onisciência e a absoluta perfeição de Deus.
2 – HOCMAH (Hok-má, com o h aspirado) – Significa Sabedoria. Está no topo da coluna positiva, ou masculina.
3 – BINAH (Bi-ná) – Significa Compreensão e situa-se em oposição a Hocmah, no topo da coluna negativa, ou feminina.
4 – HESED (Hess-ed) – Significa Misericórdia ou Compaixão e relaciona-se com as forças construtivas.
5 – GUEBURAH (Gebb-u-rá) – Associa-se a Severidade, Força e Justiça. Ela quebra, destrói e tempera com a Justiça os vícios do excesso de indulgência de Hesed. É a força corretiva, no sentido mais elevado.
6 – TIFERET (Tif-a-ret) – Contrabalança as forças de Hesed e Gueburah. É a esfera central da Árvore e associa-se à Beleza, à Harmonia e ao Perfeito Equilíbrio.
7 – NETZAH (Nett-zac) – Significa Vitória.
8 – HOD (Hod, “o” fechado) – Tem analogia com a Glória. Hod é a esfera do Intelecto e Netzah a esfera da Emoção. Enquanto tal, Hod governa a magia cerimonial e ritual, ao passo que Netzah ocupa-se dos contatos com a Natureza e Elementais.
9 – IESOD (Yess-od, “o” fechado) – Significa a Base, a Fundação, e relaciona-se à mente subconsciente, que é o alicerce, ou fundação, de nossa personalidade e também se refere à substância etérica que é a fundação, ou o alicerce, da vida.
10 – MALCUTH (Mal-kut) – O Reino, o mundo físico. É a esfera final, absorvendo as qualidades das outras, e dando forma física às forças menos materiais. Malcuth não se relaciona a qualquer Elemento em particular, mas contém todos, porque todos os quatro elementos juntos são essenciais à existência de Malcuth.
A sephirah Oculta – DAATH, é a esfera pontilhada entre Quether e Tiferet. Ela constitui uma esfera à parte, e há muita polêmica sobre seu propósito e simbolismo.
Essencialmente, Daath é a ponte sobre o Abismo que separa a Divindade daquilo que não chega a ser exatamente divino. Daath significa Conhecimento – o conhecimento que só a experiência dá.
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