Cúrcuma 732
A cúrcuma (Curcuma longa), turmérico, açafrão da terra, açafroa, açafrão da India, gengibre amarelo, entre outros é uma raíz, na verdade tubérculo (segundo minha amiga Rô) da família do gengibre (Zingiberaceae).
É nativa do sudeste asiático, necessitando de temperaturas entre 20ºC e 30ºC para o cultivo.
Para obtenção do tempero alternativo ao açafrão original, os rizomas (raízes) são cozidos por várias horas e então secos ao forno e moídos em um fino pó com textura de talco.
Este condimento de intensa cor amarelo-alaranjado é usado em curries, na cozinha asiática bem como na mediterrânea. Também é usado como corante na industria alimentícia para melhorar a cor de molhos de mostarda e de saladas, queijos, iogurtes, misturas de temperos secos, manteigas e margarinas, frango e carnes enlatadas, caldos desidratados ou em qualquer outra substituição como alternativa barata ao açafrão.
In natura seu sabor é perceptívelmente terroso, ligeiramente amargo/ardido (como menta), apimentado, e seu aroma lembra mostarda.
Na cozinha árabe é presente sobretudo nos pratos egípcios e persas, onde é empregado como “base frita” misturando cúrcuma fresca ralada com cebola e óleo tem-se a base de tempero para arroz, frango e outras carnes.
Em São Paulo, encontra-se no Santa Luzia $17 kg.
Lembro-me como se fosse hoje a primeira vez que provei esse arroz. Preparado pelo chef David Hertz em um workshop em SP. O aroma é indescritível, predomina sobre tudo e toma conta do ambiente, nos deixa salivando como se não houvesse amanhã. O sabor não fica atrás! Apenas recomendo fortemente.
Arroz de limão
1 colher de sopa de óleo
2 xícaras de arroz
1 dente de alho ralado
2 cm de cúrcuma fresca ralada
sal
água
tempero:
1 colher de semente de mostarda torrada
2 folhas de louro
1/2 colher de chá de garam masala*
1/4 de colher de chá de pimenta calabresa
1 cm de gengibre ralado
2 colheres de sopa de azeite
sal
suco de 1/2 limão
1. O preparo do arroz é feito da maneira normal. Deve-se refogar o arroz com os temperos. A “novidade” neste caso é a presença da cúrcuma fresca ralada; em substituição pode-se usar em pó.
2. Após cozido o arroz, prepare a mistura dos temperos. Basta juntar os temperos em uma frigideira (mostarda, louro, garam masala, pimenta, gengibre) fritar ligeiramente em azeite, ou óleo de milho.
3. Misture o tempero no arroz frio, ajuste o sal, e despeje o suco de limão conforme seu paladar. Sirva frio, acompanhando frango ou peixe.
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Hummus bi tahini
terça-feira outubro 19th 2010, 23:26
Arquivado em: Cozinha Mediterrânea, Cozinha de Vegetais |
Hummus é a palavra árabe para grão de bico. Hummus bi tahini (ou Hummus bil t’hiné) embora um pouco óbvio, significa grão de bico com tahini e é a forma “longa” de nomear esse prato tão difundido pelo Brasil.
Aqui, escreve-se “homus” para evitar confusões com a matéria organica humus. Porém o correto ainda é, e sempre será hummus.
Este integrante do mezze, é um dos mais famosos e difundidos pratos da cozinha mediterrânea, é comumente consumido durante o café da manhã, ou lanche acompanhando o falafel (bolinho de grão de bico frito). Outras variações podem ser feitas na falta do grão de bico, onde é substituído por favas ou mesmo lentilhas.
Hummus é excelente quando feito com ingredientes frascos, porém também pode se usar (pela praticidade e rapidez) grão de bico cozido de lata (ou caixinha). Na geladeira conserva se bem por uma semana, no freezer são até seis meses.
Hummus bi tahini
250 g de grão de bico cozido
4 colheres de sopa cheias de tahini
suco de 1/2 limão
2 dentes de alho
água do cozimento (para ajustar)
1. Bata no processador (liquidificador também funciona bem) o grão de bico, alho, tahini e suco de limão.
2. Conforme for necessário, junte a água do cozimento do grão de bico, afim de ajustar a consistência, deve ficar macio. Caso tenha utilizado grão de bico enlatado, pode se fazer uso do líquido que acompanha.
3. Ajuste o sal, e sirva decorado com páprica, azeite e grãos de bico cozido.
Fonte: http://thinkfood.com.br/
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