Aqui, é o meu arquivo virtual, tudo o que eu achar de interessante pela internet, irei arquivar neste blog. Todos poderão ver o que consigo arquivar para o meu uso e se for do interesse dos demais, vejam o que tenho encontrado de bom na rede. Este blog tem como objetivo: coletar receitas gastronômicas e muito mais, para uso pessoal, sem interesse comercial ou mesmo de divulgação de publicidade. Caso queiram entrar em contato, favor postar para: mfascam@gmail.com.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Purê de Inhame com Azeitonas
Purê de Inhame com Azeitonas
Só o inhame salva! É remédio para tudo!, dizem os macrobióticos. E parece que a fofa da Sonia Hirsh, que eu tanto
respeito, concorda, afinal, ela dedicou um livro ao "fantástico" tubérculo, o Inhame Inhame.
Já eu, fui muito bem sucedida na minha primeira verdadeira
tentativa de aproximação com o inhame (e quem sabe até
uma evolução para uma definitiva inclusão no meu cardápio),
já que a nossa relação sempre foi fria e calculista.
Pudera! Tudo o que eu já havia provado eram aquelas rodelas
cozidas (e insosas) para se comer quente com manteiga na
ceia, tão corriqueiras nas mesas brasileiras.
Como alguém pode gostar daquilo?, eu pensava.
Mas os tubérculos são muito interessantes em suas
texturas, e as suas possibilidades de cremes, caldos,
molhos e purês, são infinitas.
O gosto a gente corre atrás para acender, casando com
azeites, legumes, carnes, queijos... porque a despeito
do gosto próprio que cada alimento tem, podemos
potencializá-los, disfarça-los e até eliminá-los, se
tudo o que precisarmos daquele alimento for a sua
textura, por exemplo.
Mas quer saber? Inhame pode ser gostoso, sim!
Um dia antes havia comido purê de inhame com
alcaparras no Ramma, e estava delicioso.
Imediatamente percebi que ele não era feito à base
de leite, nem queijo, quiçá manteiga, como
normalmente fazemos aqueles purês, como direi...
mais carregadinhos.
Ao contrário, era leve, algo translúcido,
e repito: delicioso.
Decidi que o inhame que estava comprado para
experimentar a pasta com gorgonzola recomendada
por uma comadre aqui no RL ia virar purê, e o temor
em descobri-lo insoso, mais a dica das alcaparras,
que deveriam estar ali para evitar tal catástrofe,
me fizeram decidir:
com azeitonas.
Tomei um inhame médio, lindamente pronto para o consumo, descasquei, cortei em rodelas e cozinhei em caldo de galinha
de verdade, que por sorte ainda havia na geladeira,
me poupando assim de apelar para os tabletes, que eu ainda
tenho em casa, e sal.
A minha percepção indicou que aquela textura translúcida
e certamente sem leite seria coisa de caldo de galinha
ou legumes.
Anyway, se o Ramma tem outro segredo, who knows?,
mas o fato é que eu me resolvi linda com a minha solução.
Uma vez bem cozido, o caldo foi reduzido e eu bati o
inhame no liquidificador com a maior parte do que
sobrou dele, obtendo uma consistência de purê, que
voltou ainda muito fumegante para a panela, onde
recebeu azeite de oliva e azeitonas verdes picadas
ao meu gosto.
E estava pronto o meu d-e-l-i-c-i-o-s-o purê de
inhame, que me fez muito feliz pela consciência
nutritiva da paradinha. =)
Bingo!
http://www.blogger.com/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário