segunda-feira, 13 de julho de 2015

A DIFERENÇA ENTRE CACHAÇA, PINGA E AGUARDENTE 1.903




A DIFERENÇA ENTRE CACHAÇA,  1.903

 PINGA E AGUARDENTE

 


Em setembro de 2013 foram apuradas mais de
 4 mil marcas de cachaças registradas no
 Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento. 




Imagens do Museu da Cachaça, em Salinas, Minas Gerais

AGUARDENTE

É uma bebida alcoólica obtida pela fermentação e


destilação do suco de caldo de cana-de-açucar e


vegetais doces. Sua graduação alcoólica está entre


38º e 54º. Com uma definição tão genérica,


podemos encontrar aguardentes de frutas, de


cereais, de raízes e até de bambu. Podem ser


consideradas aguardentes: a vodka, o uísque, a


tequila, o saquê e muitas outras bebidas.




Para o Ministério da Agricultura, pela lei brasileira, há até diferenças entre cachaça e aguardente de cana, que pode ter entre 38% e 54% de graduação alcoólica.

Assim, toda cachaça é uma aguardente, mas nem toda aguardente é cachaça. 

O que difere as duas bebidas é basicamente o nível de graduação alcoólica, que é definido na hora da destilação. No entanto, o processo de fermentação das bebidas é o mesmo.



Sala dos Aromas, Museu da Cachaça, Salinas, Minas Gerais

CACHAÇA


É o destilado feito do caldo da cana de açúcar com graduação alcoólica entre 38 e 48%. 

Além disso, quando se adiciona açúcar acima de 6 gramas/litro, o destilado não pode ser mais chamado de cachaça e sim aguardente. 

Seu nome pode ter vindo da velha língua ibérica cachaza (vinho de borra), um vinho inferior bebido em Portugal e Espanha. 

Caipirinha, à base de cachaça, bebida que se tornou famosa mundialmente.


PINGA

Pinga é o nome vulgar da cachaça. Os dois nomes se referem à mesma bebida. A história por trás da palavra pinga é que a bebida ganhou esse apelido dos escravos encarregados de um dos processos finais da produção, a destilação. 

Quando ferviam o caldo da cana-de-açúcar nos engenhos, o vapor condensava no teto e pingava sobre eles.

 

Painel do Museu da Cachaça, Salinas, Minas Gerais


Em meados de 1600, a Coroa Portuguesa proibiu a produção e comercialização da cachaça no Brasil por conta da concorrência com os vinhos portugueses. 

Com a proibição, diversos alambiques começaram a produzir e vender cachaça clandestinamente, com outros nomes. 

Foi aí que surgiram novas expressões para denominar a cachaça e enganar os portugueses: pinga, branquinha, água que passarinho não bebe, entre outras.

Os brasileiros são tão criativos que é possível que existam mais de 600 apelidos para a bebida.


FONTE:  http://cozinhandocombernadete.blogspot.com.br
search/label/Buteco%20l%C3%A1%20em%20casa

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