.... Probióticos 1: Conservas de leite 973
coisinhas azedas do bem
Por mais tecnológico que esteja o mundo, algumas
tradições bem antigas se mantêm intactas.
Uma delas é produzir e consumir alimentos conservados
ou transformados através da fermentação lática, como
pão, vinho, cachaça, cerveja, chocolate, coalhada, queijo, mostarda, chucrute, missô, picles e outras felicidades do paladar.
Japoneses comem diariamente vários tipos de conserva.
Japoneses comem diariamente vários tipos de conserva.
Missô e shoyu, na sopa e nos vegetais, substituem o sal
e fazem parte da rotina;
são resultado de soja fermentada.
Nabo em conserva também é diário, no final da refeição,
para limpar o tubo digestivo junto com o chá quente.
Eles se protegem especialmente com a ameixinha salgada chamada umeboshi.
Que é muito ácida ao natural, mas fica um ano e meio
de molho em seu próprio caldo, com sal, e então pode
ser usada contra indisposição, dor de cabeça, de
garganta, de barriga.
Comeu ou bebeu demais?
A gripe está encostando?
Seu poder desintoxicante já salvou muitas vidas.
Além disso, é um excelente tempero em saladas.
Sólidas ou líquidas, as conservas dão show.
Sólidas ou líquidas, as conservas dão show.
Mantêm todas as vitaminas do alimento cru e suas
enzimas, que ajudam em todos os processos de
transformação da comida, e promovem o crescimento
de lactobacilos, bactérias simpáticas que limpam os
intestinos e dão qualidade à flora, aumentando a
imunidade.
Em suma: certas conservas botam ordem no corpo.
E o melhor de tudo?
É que a gente gosta.
Coalhada e iogurte, por exemplo, quase todo
mundo adora.
Ao natural, o leite de vaca costuma causar
uma série de problemas digestivos e alergias,
além de ser produzido com hormônios e
antibióticos; mas é só fermentar que ele se torna
antibióticos; mas é só fermentar que ele se torna
benéfico para a maior parte das pessoas,
se consumido com moderação.
Chucrute, feito de repolho fermentado com sal, outra preciosidade.
Chucrute, feito de repolho fermentado com sal, outra preciosidade.
Poderoso alimento e remédio há milênios, é hoje
reconhecido pela medicina como agente decisivo
contra câncer, diabetes e outras doenças crônicas e degenerativas.
Combate fungos.
Comer vegetais em conserva caseira é uma forma
Comer vegetais em conserva caseira é uma forma
muito boa de equilibrar qualquer tipo de alimentação, especialmente a mais pesada.
Não é por acaso que salsichas são servidas
tradicionalmente com mostarda e ketchup,
ambos conservas.
Mas há um pequeno detalhe que faz a diferença:
Mas há um pequeno detalhe que faz a diferença:
os processos industriais quase sempre eliminam
a fermentação viva, e sem ela o valor medicinal
é zero.
Pior: vinagre de álcool e aditivos químicos, como
corantes e conservantes, agridem o organismo
e destroem a flora intestinal.
e destroem a flora intestinal.
Ou seja, bom é fazer as conservas
em casa.
em casa.
Com produtos orgânicos, já que aditivos químicos
muitas vezes sabotam a fermentação.
É simples?
muitas vezes sabotam a fermentação.
É simples?
Bastante.
Fácil?
Também.
Onde é que pega? No fato de que as coisas nem
sempre saem tão bem quanto da vez anterior.
A boa conserva é fruto do encontro perfeito entre os
ingredientes, o tempo, a temperatura, a luz, o sal,
ingredientes, o tempo, a temperatura, a luz, o sal,
o fermento, a pessoa, a vasilha e os imprevistos.
Meia dúzia de vidros de boca larga, com tampa;
Meia dúzia de vidros de boca larga, com tampa;
meio metro de filó; dois ou três paninhos de fralda;
elásticos ou barbantes: eis
o equipamento básico.
o equipamento básico.
Ah, e uma boa chaleira para ferver bastante água
e esterilizar bem todos os vidros.
conservas de leite
conservas de leite
O leite é riquíssimo em açúcar, no caso lactose,
e bactérias amam açúcar, portanto leite é seu paraíso.
Toda cultura tem um leite fermentado.
O sabor varia conforme os micróbios da região, no
caso do leite cru, e da semente que se transmite de mão
caso do leite cru, e da semente que se transmite de mão
em mão, como é o caso dos grãos do kefir caucasiano,
do tara tibetano, do koumiss russo, do iogurte iugoslavo
que se espalhou pela Ásia Menor e pela Europa.
Cá na terra é natural a coalhada, trazida pelos
portugueses, bem como as vacas leiteiras que não
existiam por aqui.
O leite de cabras e ovelhas também pode ser
fermentado, geralmente com vantagens em
termos de digestão, assimilação e pureza, pois
termos de digestão, assimilação e pureza, pois
é mais comum seu tratamento ser orgânico.
Frank Kosikowski, cientista alimentar da Cornell
Univesity, EUA, classifica o leite fermentado em
quatro tipos.
O primeiro apresenta fermentação dupla:
lática e alcoólica, inclui kefir e koumiss.
O segundo é altamente ácido, geralmente só com
Lactobacillus bulgaricus.
O terceiro é medianamente ácido, produzido só com
Lactobacillus acidophilus, que acidifica lentamente
Lactobacillus acidophilus, que acidifica lentamente
e pouco.
O quarto é pouco ácido, caso da coalhada e do
creme azedo.
Hoje em dia a maior parte das sementes de iogurte
combina pelo menos duas bactérias diferentes –
uma altamente ácida e outra baixa, que modera
a acidez do produto final.
coalhada
coalhada
Uma tigela de leite cru, orgânico, largada na pia,
acidifica naturalmente sob a ação de bactérias
como Streptococcus lactis e S. cremoris, e vira
coalhada.
Mais ou menos assim: o leite começa a se degradar
pela ação de suas próprias bactérias, fazendo o soro
se desprender da caseína, a proteína do leite, que
coagula;
no coágulo se desenvolvem lactobacilos que se
alimentam da lactose e produzem ácido lático, que
age como conservante das proteínas do leite e
demais nutrientes, o que inclui preciosas enzimas.
Esse leite não pasteurizado produz por si os
lactobacilos acidófilos que vão predominar na
coalhada, neutralizando outras bacté-rias
e micróbios.
É isto que continuarão fazendo no tubo digestivo.
O creme que se junta na superfície é
O creme que se junta na superfície é
delicadamente azedo, o famoso creme fraiche francês.
Uma iguaria.
coalhada de leite cru, orgânico
coalhada de leite cru, orgânico
deixar o leite em vasilha de louça ou vidro,
coberto por um pano,
até coalhar.
até coalhar.
Isso pode levar de 24 a 72 horas,
dependendo do clima e da temperatura.
O leite faz tudo sozinho:
coagula, fermenta, vira coalhada, soro e queijo.
1 litro de leite = 1 litro de coalhada (com soro)
coalhada de leite pasteurizado
1 litro de leite = 1 litro de coalhada (com soro)
coalhada de leite pasteurizado
é preciso usar como fermento um pouco
de coalhada ou iogurte
prontos que tenham lactobacilos vivos.
1 litro de leite de vaca ou cabra
1/2 xícara de coalhada ou iogurte
Quando ambos estiverem na temperatura ambiente,
misture em vasilha de louça ou vidro, cubra com
um pano e deixe fermentar
de 12 a 24 horas.
A coalhada fica pronta quando o leite está coagulado,
de 12 a 24 horas.
A coalhada fica pronta quando o leite está coagulado,
o soro já aparecendo nas beiradas, e o sabor é levemente
ácido.
Pode transferir para recipientes menores, de vidro
com tampa.
iogurte
O iogurte é leite quase fervido e acidificado por
bactérias de proliferação controlada, como
Streptococcus thermophilus, Lactobacillus
yogurtii, L. bulgaricus, L. acidophillus e L. bifidus.
Você pode comprar no comércio se na embalagem
yogurtii, L. bulgaricus, L. acidophillus e L. bifidus.
Você pode comprar no comércio se na embalagem
estiver escrito “contém lactobacilos vivos”, ou fazer
em casa com leite comum e lactobacilos em pó
encontráveis em lojas de produtos naturais.
Se preferir comprar nos Estados Unidos, onde
esses produtos são muito baratos, procure por
yogurt starter.
iogurte caseiro
iogurte caseiro
1 litro de leite, cru ou pasteurizado, de vaca ou cabra
1/2 xícara de bom iogurte, ou
1 pacotinho de Bio Rich ou outra marca de fermento
Leve o leite ao fogo, mexendo sempre para não
grudar na panela, até ele se agitar mostrando
que vai ferver;
apague o fogo e deixe o leite arrefecer até mais
ou menos 42-45oC.
Se você não tem um termômetro, pode medir
a temperatura com o dedo:
o leite deve estar nem tão quente que queime o dedo,
nem tão morno que possa mexê-lo.
nem tão morno que possa mexê-lo.
Ou seja, na temperatura chamada esperta.
Nessa hora é que você vai misturar meia xícara
de iogurte pronto ao novo leite.
Se for usar lactobacilos em pó: dissolva à parte com
de iogurte pronto ao novo leite.
Se for usar lactobacilos em pó: dissolva à parte com
um pouco do leite morno; misture ao restante mexendo
bem para dissolver totalmente e disponha em uma
vasilha grande ou várias pequenas.
Tempo de fermentação ideal:
24 horas.
As iogurteiras elétricas
dizem 8 horas – nem sempre suficientes para
dizem 8 horas – nem sempre suficientes para
a transformação total da lactose.
Fora delas, tem que manter o leite morninho no
forno pré-aquecido, em caixa de isopor ou garrafa
forno pré-aquecido, em caixa de isopor ou garrafa
térmica.
A quase fervura do leite serve para eliminar
as bactérias naturais, reduzindo a competição com os lactobacilos, e dá ao iogurte uma textura considerada
melhor.
o sabor é azedo mesmo
Porque o ácido lático, como diz o nome, é ácido, azedo.
Mesmo quem a princípio não gosta acaba se
acostumando.
Seja coalhada ou iogurte, é para tomar sempre de
estômago vazio, sem misturar com outros alimentos
e sem adoçar, a não ser
com estévia.
com estévia.
tomar à temperatura ambiente
Produtos do leite, mesmo fermentados, são de natureza
fria e costumam produzir umidade e muco; se estiverem
gelados ainda roubarão calor do corpo.
Morninhos ou à temperatura ambiente
são mais benéficos.
Por isso, tire da geladeira o que vai tomar pelo menos
duas horas antes; se não der tempo, coloque em
banho-maria – dentro de uma caneca, em água bem
quente, o fogo apagado, por 2 ou 3 minutos apenas,
mexendo com uma
colher até amornar.
colher até amornar.
temperos picantes neles
Canela, cravo, noz-moscada, gengibre, cúrcuma,
cominho, pimenta-do-reino, cardamomo, zimbro,
cebolinha-verde, alho, mostarda: todos são usados
para ajudar na digestão dos laticínios.
queijo de coalhada / boursin | DIETA SUAVE
Forre uma vasilha com um pano de prato ou fralda.
queijo de coalhada / boursin | DIETA SUAVE
Forre uma vasilha com um pano de prato ou fralda.
Despeje a coalhada, junte as quatro pontas de pano
e amarre, torcendo um pouquinho.
Pendure sobre a vasilha para continuar colhendo o
soro, ou pouse sobre uma peneira, coador, funil ou
soro, ou pouse sobre uma peneira, coador, funil ou
qualquer outra coisa furada que não seja de alumínio.
Depois de algumas horas, terá um queijinho caseiro
de fermentação leve, rico em lactobacilos, que pode
ser usado enquanto estiver fresco.
Conserva-se por mais tempo com sal e ervas,
coberto por azeite virgem de oliva.
Quando comer, fique de olho nos sintomas.
Podem piorar.
soro de coalhada ou iogurte
soro de coalhada ou iogurte
Quando o leite é acidificado, suas proteínas sólidas
se aglutinam e as solúveis ficam no soro, o líquido meio transparente que se separa do coalho – naturalmente
ou por drenagem, como na receita do queijo, acima.
As proteínas do soro são mais fáceis de
digerir e já vêm com cadeias ramificadas
digerir e já vêm com cadeias ramificadas
de aminoácidos, prontos para reconstruir músculos,
por isso é que os atletas adoram.
O melhor modo de consumir o soro é bebê-lo ao natural,
O melhor modo de consumir o soro é bebê-lo ao natural,
para obter lactobacilos e enzimas.
Não obstante, em muitos países se faz sopa cozinhando
vegetais, como batata e abóbora, no soro.
Ele é um ótimo tempero ácido para saladas,
vegetais crocantes e cereais germinados ou cozidos.
Uma de suas melhores virtudes é
dar mais qualidade às conservas de vegetais.
dar mais qualidade às conservas de vegetais.
a seguir: conservas de vegetais e frutas
Probióticos 2: Conservas de Vegetais, de frutas & bebidas vegetais lactofermentadas
Conservas de vegetais
A maior parte dos vegetais serve para fazer conservas:
repolho,
pepino,
pepino,
cenoura,
gengibre,
nabo,
rabanete,
beterraba,
gengibre,
cebola,
cebola,
cebolinha,
alho,
abobrinha,
quiabo,
maxixe,
folha de uva,
couve-chinesa e muitos outros.
Temperinhos tradicionais para conservas:
cravo, cardamomo, canela, alho, gengibre, pimentas,
ervas aromáticas, sementes de cominho, coentro,
mostarda, zimbro.
ervas aromáticas, sementes de cominho, coentro,
mostarda, zimbro.
Invente, experimente!
no missô
no missô
Encha um pote de louça ou cerâmica com missô até
a metade
e coloque lá dentro cenourinhas, nabos, pepino japonês
e coloque lá dentro cenourinhas, nabos, pepino japonês
ou pequeno (cornichon) em pedaços.
Feche com um filó.
Depois de 5 dias pode guardar na geladeira
e começar a comer.
em salmoura
em salmoura
2 litros de água sem cloro
100g de sal
Logo cedo aqueça a água até quase ferver;
apague o fogo, misture
o sal e deixe esfriar.
Prepare os vegetais, lavando e cortando como quiser,
o sal e deixe esfriar.
Prepare os vegetais, lavando e cortando como quiser,
se quiser cortar, e coloque nos vidros de boca larga,
sozinhos ou misturados, com temperos ou não.
Quando a salmoura estiver fria, cubra com ela os
Quando a salmoura estiver fria, cubra com ela os
vegetais, mantendo livres 3cm no alto do vidro
e amarrando um pano de fralda, gaze ou filó para
tampar.
Deixe 48 horas à temperatura ambiente.
Tire qualquer nata ou mofo que aparecer, tampe
bem e guarde na geladeira.
Já pode começar a comer.
Ideal para cebolas inteiras, rabanetes, pepinos
Ideal para cebolas inteiras, rabanetes, pepinos
e cenouras pequenos, nabos, brócolis, couve-flor.
em água, sal & soro
em água, sal & soro
O sal ativa e controla a fermentação, o ácido lático
do soro do leitetambém.
A combinação é um sucesso.
medidas de água Variam.
O líquido deve cobrir os sólidos e ultrapassar 2 dedos.
medidas básicas de vegetais, sal & soro
medidas básicas de vegetais, sal & soro
para 1/2 quilo de vegetais,
2 colheres (sopa) rasas de sal marinho, ou
1 de sal e
4 de soro caseiro de iogurte ou coalhada
repolho: chucrute
500g repolho
2 colheres/sopa rasas de sal marinho
1 colher/sopa sementes de cominho
Corte bem fininho o repolho; coloque com o sal
numa vasilha resistente e soque com um pilão
de madeira durante dez minutos ou mais, até juntar
um caldo suficiente para cobri-lo bem.
Transfira tudo para um pote de boca larga, junte uma
colher de sopa rasa de sementes de cominho, misture
e aperte tudo para o fundo, de modo que o repolho fique sempre coberto por dois dedos de caldo.
Tampe o vidro, deixe três dias na temperatura
ambiente e então guarde na geladeira.
ambiente e então guarde na geladeira.
Já pode ser comido, mas melhora à medida que
amadurece.
Importante: manter vazio um espaço de dois dedos
Importante: manter vazio um espaço de dois dedos
no alto do vidro para o gás da fermentação.
Caso apareça espuma, ou mofo, simplesmente retire.
Eles não comprometem a conserva.
nabo daikon
nabo daikon
500g de nabo daikon ralado
2 colheres (sopa) rasas de sal marinho, ou
1 de sal e
4 de soro caseiro de iogurte ou coalhada
Repita o método do chucrute.
O nabo daikon ajuda muito a digestão e é comum
em casas e restaurantes japoneses, preparado de
vários modos.
Diurético e descongestionante, sua conserva é
especialmente rica em lactobacilos.
gengibre
500g de gengibre
2 colheres (sopa) rasas de sal marinho, ou
1 de sal e
4 de soro caseiro de iogurte ou coalhada
água sem cloro, aquecida até quase ferver, já fria
Descasque e corte o gengibre em fatias finíssimas;
repita o método de socar até juntar caldo.
Coloque no pote, aperte, cubra com a mistura
de água, soro e sal.
Se for necessário,
acrescente água.
acrescente água.
Deixe 3 dias à temperatura ambiente, tampe e
guarde na geladeira.
Este gengibre não é doce como o do restaurante
guarde na geladeira.
Este gengibre não é doce como o do restaurante
japonês.
cenoura e gengibre
4 xícaras de cenoura ralada
1 colher/sopa de gengibre fresco ralado
3 colheres (sopa) rasas de sal marinho
O procedimento é o mesmo da conserva
de gengibre.
couve-chinesa
couve-chinesa
1k de couve-chinesa
4 colheres (sopa) rasas de sal marinho (40g)
Lave e escorra bem as folhas, polvilhe com sal
e coloque sobre elas uma tábua com um peso
de 3k ou mais, para que soltem seu sumo.
Quando estiverem submersas, pode retirar
o peso e transferir para um vidro, com o líquido,
enrolando as folhas em charutinhos.
Em três dias a conserva fica pronta.
Prove; lave antes de servir se
achar muito salgada.
achar muito salgada.
kimchi
1 repolho de tamanho médio
250g de nabo daikon
1 colher/sopa rasa de sal
3 xícaras de água sem cloro
1 colheres (sopa) de gengibre fresco
bem picadinho
1 dente de alho também picadinho
1 cebola picada
1 colher/chá de pimenta vermelha picadinha
1 colher/chá de mel
Corte o repolho em quadrados de 4cm, fatie o
daikon e misture ambos com sal e água numa
vasilha grande, onde vão repousar durante
a noite.
De manhã remova repolho e daikon e coloque
num pote de louça ou vidro, de boca larga;
num pote de louça ou vidro, de boca larga;
junte os outros ingredientes; cubra com o
líquido até chegar a dois dedos da borda.
Tampe com um pano e deixe fermentar de
três a sete dias.
Guarde na geladeira em vidros pequenos, bem
fechados.
Esta receita é tradicional das Coreias do Norte
e do Sul, onde se ensina a não perturbar as
conservas sem necessidade.
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Conservas de Frutas
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Conservas de Frutas
limão com canela
400g de limão orgânico
3 pedaços de canela em pau
100ml de sumo de limão
3 colheres (sopa) rasas de sal marinho
2 colheres (sopa) de soro de leite caseiro
Corte os limões em fatias bem finas e depois
em quartos.
Coloque no pote de boca larga com o sal e a
canela e soque um pouco para liberar o caldo.
Acrescente o sumo de limão misturado ao soro
e cubra com ele os limões de modo que o líquido
ultrapasse em dois dedos os sólidos.
Tampe bem e deixe à temperatura ambiente
por 2 semanas, virando o pote todos os dias.
Guarde na geladeira e descarte a polpa
quando for usar.
quando for usar.
umeboshi / ameixa salgada japonesa
É um rápido e poderoso regularizador do pH do
tubo digestivo.
A fruta é a umê (Prunus mume) ainda verde.
Riquíssima em ácido cítrico, deve ficar no sal
por um ano e meio, geralmente com folhas de
shissô (Perilla frutescens), para se tornar benéfica.
Quando comprar, guarde durante um ano para
ter certeza de sua eficácia medicinal.
E despreze serenamente a data de validade.
Umeboshi, shoyu e missô, quanto mais velhos,
melhores.
Fazendo Umeboshi em casa
4k de umê verde
600g de sal marinho (15%)
1 balde plástico
1 prato que se encaixe bem no balde
1 pano para cobrir
1 peso de 8 quilos
Coloque no balde, lavado e enxugado, a umê verde
– limpa, sem o cabo e sem a tampinha – e bem seca,
porque água estraga conservas.
O sal por cima.
Então a outra bacia, furada, encaixada
na primeira.
na primeira.
Aí um pano cobrindo as duas, até porque ficou um
vão entre uma e outra, e o peso por cima de tudo,
vão entre uma e outra, e o peso por cima de tudo,
que é para as ameixas soltarem seu caldo.
Depois de um mês aparecem no mercado as folhas
Depois de um mês aparecem no mercado as folhas
de shissô
vermelho. Então, compre
4 maços de shissô vermelho e
2 colheres/sopa de sal.
Lave as folhas de shissô, polvilhe o sal e esprema
vermelho. Então, compre
4 maços de shissô vermelho e
2 colheres/sopa de sal.
Lave as folhas de shissô, polvilhe o sal e esprema
com as mãos.
Dispense a água vermelha que sai e coloque as
Dispense a água vermelha que sai e coloque as
folhas, com as umês e seu caldo salgado, em potes
grandes de boca larga.
São as folhas de shissô que dão a cor avermelhada
à umê.
limãoboshi e tamarindoboshi
Com limões orgânicos e tamarindos, igualmente
ricos em ácido cítrico, se faz o mesmo tipo de
conserva, com efeitos semelhantes ao da umeboshi.
banchá com umeboshi
Faça o banchá fervendo as folhas por três a
cinco minutos e deixe em infusão mais dez.
Desmanche uma umeboshi na caneca, sirva
o banchá por cima e tome bem quente quando
o banchá por cima e tome bem quente quando
tiver algum desconforto digestivo, indisposição,
resfriado, dor de cabeça.
Para uma desintoxicação leve e rápida, use
banchá com umeboshi à noite e ao levantar
durante 3 dias.
umeboshi carbonizada
O carvão pode ser um grande companheiro no
tratamento da cândida, por absorver as toxinas
predatórias que ela produz.
Ajuda a conter o crescimento dos fungos e a
minorar a sensação de mal-estar quando se vão.
Umeboshi carbonizada – no forno, na frigideira
Umeboshi carbonizada – no forno, na frigideira
ou na chama do fogão, espetada num garfo –
é como carvão vegetal ativado,
com excelentes propriedades desintoxicantes.
com excelentes propriedades desintoxicantes.
Toma-se o carvãozinho de umê, bem socado até
,virar pó, com uma xícara de banchá quentinho
ou só água quente.
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bebidas vegetais lactofermentadas
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bebidas vegetais lactofermentadas
O tempo de fermentação das bebidas lactofermentadas
pode variar de 48 a 72 horas, dependendo da
temperatura ambiente e do grau de acidez desejado.
Sabe-se que fermentou quando começam a vir pequenas borbulhas à superfície.
Daí em diante ficarão cada vez mais ácidas se o frio não impedir.
rejuvelac de trigo e outros grãos
250g de trigo orgânico em grão
ou qualquer outro cereal orgânico
água filtrada (sem cloro)
1 vidro de boca larga de 1 litro, com tampa
1 pedaço de filó para cobrir a boca do vidro
1 elástico para prender o filó
Lave e deixe os grãos de molho na água durante a noite,
com o filó na boca do vidro, sem tampa.
De manhã lave duas ou trê vezes e coloque o vidro de
boca para baixo para escoar toda a água.
O filó impede a saída dos grãos e eles vão começar
O filó impede a saída dos grãos e eles vão começar
lentamente a brotar.
Lave duas ou três vezes por dia.
Depois de 48 horas, quando já estiverem aparecendo
os germes, lave bem e complete o vidro com água
filtrada, fechando com o filó.
Deixe à temperatura ambiente por 48 horas e coe.
O líquido, um tanto amarelado e opaco, com sabor
suave e levemente ácido, é o rejuvelac.
Guarde em vidro tampado na geladeira.
Os grãos ainda podem mais dois litros sucessivos
Os grãos ainda podem mais dois litros sucessivos
de rejuvelac, cada qual fermentando por 24 horas
à temperatura ambiente.
suco de repolho fermentado
1/4 de repolho orgânico
1 colher de chá de sal
1/4 de xícara de soro de coalhada ou iogurte
água filtrada sem cloro
1 vidro de 1 litro com boca larga
Corte o repolho bem fininho, soque um pouco
com pilão de madeira só até ele soltar algum
sumo e coloque tudo no vidro com o sal, o soro
e a água filtrada.
Feche o vidro com a tampa e deixe 48 a 72 horas
Feche o vidro com a tampa e deixe 48 a 72 horas
à temperatura ambiente, até ver que fermentou.
Depois, geladeira.
Deste é para ir tomando copinhos ao longo do dia.
sobre o repolho
Deste é para ir tomando copinhos ao longo do dia.
sobre o repolho
Muito usado em medicina popular, externa
e internamente.
Rico em vitamina C e enxofre, limpa as mucosas
Rico em vitamina C e enxofre, limpa as mucosas
intestinais e evita uma infinidade de problemas
infecciosos e inflamatórios.
kvass de beterraba
2 beterrabas médias ou 4 pequenas, orgânicas
1 colher de chá de sal
1/4 de xícara de soro de coalhada ou iogurte
água filtrada sem cloro
1 vidro de 1 litro com boca larga
Cortar as barbelas da beterraba, escovar debaixo
da torneira e picar com faca (não ralar nem usar o processador).
Colocar as beterrabas picadas, o soro e o sal no vidro e completar com água filtrada.
Mexer, tampar bem e manter à temperatura ambiente
por 48 a 72 horas; então guardar na geladeira.
Coar e servir.
Tomar 2 xícaras por dia, antes das refeições.
sobre esta receita
Estava pesquisando sobre gordura & candidíase
no livro Eat fat, lose fat, de Mary Enig e Sally
Fallon, da Weston A.
Price Foundation, quando me deparei com
o seguinte texto: “Christine sofreu com candidíase
muitos anos (...) e começou a tomar o kvass de beterraba,
uma xícara antes de cada refeição.
Os resultados foram mágicos.
Os sintomas de cândida desapareceram
imediatamente e a fadiga também.”
imediatamente e a fadiga também.”
Kvass é uma bebida fermentada de origem russa,
geralmente feita a partir de um pedaço de pão seco,
ou da própria massa crua do pão.
Refresca, alimenta e é muito popular.
Tem sido amplamente usado na Europa em terapias
contra o câncer.
Depoimentos indicam que é excelente contra fadiga
crônica, sensibilidade a produtos químicos, alergias
e problemas digestivos.
O kvass de beterraba tem “extraordinários poderes
O kvass de beterraba tem “extraordinários poderes
curativos:
grande tônico do sangue, promove a regularidade
intestinal, ajuda a digestão, limpa o fígado, equilibra
o pH do sangue e é um bom tratamento para pedras
nos rins”.
É gostoso, levemente salgado, e a cor é linda.
É gostoso, levemente salgado, e a cor é linda.
A sensação de bem-estar é imediata.
sobre a beterraba
É muito rica em folacina, potássio, magnésio
e enxofre.
A folacina, ou ácido fólico, faz parte do complexo
A folacina, ou ácido fólico, faz parte do complexo
B e é a vitamina antissenil por excelência.
Faz diferença em unhas, cabelos, medula óssea,
sistema imunológico, células vermelhas e algumas
membranas mucosas que dependem diretamente
membranas mucosas que dependem diretamente
dela.
O potássio contribui para a transmissão dos impulsos
O potássio contribui para a transmissão dos impulsos
nervosos, o controle das contrações musculares do
esqueleto e a normalidade da pressão sanguínea.
Interage com o sódio (no caso o sal do kvass) no
equilíbrio dos fluidos corporais e participa do
metabolismo de carboidratos e proteínas.
metabolismo de carboidratos e proteínas.
Também é antissenil.
O magnésio trabalha com o fósforo para fixar o
cálcio nos ossos e nos dentes e permite que toda
a musculatura do corpo relaxe após uma contração.
Regula o aproveitamento de diversas
vitaminas, inclusive do complexo B.
O enxofre é antibiótico natural, desintoxicante,
vitaminas, inclusive do complexo B.
O enxofre é antibiótico natural, desintoxicante,
antioxidante e radioprotetor.
Limita e desativa isótopos radiativos e metais
pesados como cádmio, chumbo e mercúrio.
Desintoxica fígado e rins.
água benta de feijão-fradinho
água benta de feijão-fradinho
Receita simplérrima, enviada por Simone
Campello ao blog Deixa sair.
Melhora muito os sintomas genitais da candidíase
nos primeiros dias.
Ela diz que ficou curada para sempre, mesmo
bebendo cerveja.
1/2 copo de feijão-fradinho
água filtrada para completar
Cobrir e deixar de molho à noite.
Coar e tomar de manhã, em jejum, por no mínimo
1/2 copo de feijão-fradinho
água filtrada para completar
Cobrir e deixar de molho à noite.
Coar e tomar de manhã, em jejum, por no mínimo
quinze dias.
A UFPE, Universidade Federal de Pernambuco,
A UFPE, Universidade Federal de Pernambuco,
já fez todos os
estudos genéticos no fradinho, também chamado
estudos genéticos no fradinho, também chamado
feijão-caupi, e constatou que ele dá um ótimo
remédio de uso externo, provavelmente em spray,
para “afecções ginecológicas” .
Fonte: http://candidiaseapraga.blogspot.com.br/
reportagem muito boa
ResponderExcluirreportagem muito boa
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