quinta-feira, 27 de setembro de 2012

COMIDINHAS ESTROGONOFE D'MAIS 623


COMIDINHAS ESTROGONOFE D'MAIS  623


Estrogonofe  



  


Sirva com arroz e batata frita ou palha.


Ingredientes: 



1 kg de filé mignon bovino
 (pode ser suíno ou filé de peito de frango) 

250 gramas de cogumelos frescos tipo 
champignon (ou em conserva, já drenados)

400 gramas de creme de leite light
5 colheres (sopa) de catchup
1 cebola ralada 

2 colheres de manteiga (ou margarina)
1 dose de uísque ou conhaque
3 colheres (sopa) de molho inglês
 (tipo worchestershire)(descrição abaixo)
100 ml de leite (se desejar)
Sal e pimenta-do-reino a gosto


Modo de fazer: 

Corte a carne em tiras no mesmo sentido da fibra 
de aproximadamente 0,5 cm de largura e 2 cm de 
comprimento.
Numa frigideira grande e de boca bem larga, derreta
 a manteiga e frite levemente metade da carne até que
 fique mal passada. 

Retire da frigideira, reserve e repita a operação 
com a outra metade. 
Desligue o fogo. 

Coloque toda a carne de volta na frigideira 
e tempere com sal e pimenta-do-reino. 


Acrescente a cebola e mexa bem para que seu
 sabor se incorpore à carne. 

Reacenda o fogo e acrescente o uísque ou o conhaque,
deixando ferver por alguns instantes para o álcool
 evaporar.
Enquanto isso, prepare os cogumelos, cortando-os
 em lâminas finas no sentido latitudinal, para que 
não percam o seu formato. 

Se preferir usar cogumelos em conserva pequenos,
 deixe-os inteiros.
Na sequencia, regue com o molho inglês e mexa. 
Faça o mesmo com o catchup. 

Despeje todos os cogumelos e deixe-o amolecer até 
ficar macio. Se os cogumelos forem em conserva,
 não há necessidade de cozinhar. 

Desligue o fogo e adicione o creme de leite, aos poucos, mexendo cuidadosamente até que fique homogêneo.
 Se o creme ficar muito grosso, adicione um pouco 
de leite a gosto. 

Reacenda o fogo novamente e aqueça sem deixar ferver.
Sirva quente, acompanhado de arroz branco e batata 
frita ou palha.


Sugestão da chef Renata Abdalla:
A coloração do molho deve ser um tom de salmão bem 
clarinho
Se precisar, ajuste o tom usando extrato de tomate. 



Mais informações da receita:

Rendimento: 4 porções

Tempo de preparo: 20 minutos

Tempo de cozimento/ geladeira: 1 hora

Tipo de refeição: prato principal

Ingrediente principal: carne


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O ORIGINAL E GENUÍNO MOLHO 
DE WORCESTER


Lorde Sandys nasceu em Worcester, cidade inglesa 
conhecida pela indústria de alimentos e principalmente
 por sua porcelana. Ele, bom gastrônomo, foi servir na
 Índia no começo do século 19.


Sua primeira providência em Bombaim foi procurar
 um bom cozinheiro. 
Encontrou, a bom preço, um mestre de forno e fogão
 que fazia pratos elegantes, ocidentais e orientais, 
e usava para temperá-los um molho escuro de sua 
criação cuja fórmula não revelava por dinheiro 
algum.


A história não revela como e o quê o bom Lorde fez 
para conseguir a receita, antes de voltar à 
Grã-Bretanha. 
Mas o fato é que conseguiu.
 Mandou comprar todos os ingredientes e trouxe-os
 consigo na bagagem.


Em 1835, chegando à sua casa, em Worcester, passou 
a fórmula a dois donos de uma casa farmacêutica de manipulação, um certo Mr. John Wheeley Lea e um 
Mr. William Perrins, desde que tivesse fornecimento permanente do molho. 


Os ingredientes conhecidos: 

anchovas fermentadas, 
alho, 
cravo-da-índia,
 échalote (bulbo assemelhado à cebola), 
extrato de carne, 
melaço,
 molho de soja, 
pimenta-do-reino, 
essência de tamarindo, 
vinagre de malte, 
curry.


O resultado não agradou ao Lorde, a Lea e a Perrins.
 E o molho foi parar, esquecido, em uma prateleira
 empoeirada.

Só três anos depois os dois farmacêuticos encontram 
o molho e resolveram experimentar outra vez. 
O molho rejeitado havia se transformado em um 
tempero divino.


Em 1837 começaram a produzi-lo em larga escala, 
deixando que ele envelhecesse por um ano, sob a 
marca Lea & Perrins e com o nome de Worcestershire
 Saúde, literalmente, molho da região de Worcester. 
Ou, simplesmente, para o mundo, Molho Inglês.


O nobre inglês seria o 3º barão de Sandys, ex-governador
 de Bengala. 
Mas outros historiadores identificam de Sandys como 
seu antecessor, Arthur Moyses William Hill, o 2º barão
 de Sandys (1793-1860), uma figura pública, 
tenente-coronel do Exército Britânico, membro da 
Câmara dos Comuns.


Só que um antigo funcionário da Lea & Perrins desmente
 toda a história e garante que nunca houve um barão de
 Sandys ou receita vinda da Índia (o que é bem pouco
 provável).


Há ainda outra versão, segunda a qual o molho não
teve pai inglês e sim mãe:


Mary Hill (1774-1836), 1ª baronesa de Sandys, única 
pessoa a usar o título nobiliárquico familiar em 1835,
 ano da encomenda do molho a Lea e Perrins.

Rótulos originais do molho alimentam a fantasia porque
 não mencionam a identidade do barão ou da baronesa.
 Diz apenas que o molho procedia “from the recipe of a nobleman in the county” (“da receita de um nobre do condado”).


Inspirado por homem ou mulher, é quase certo que o
 chamado molho inglês seja mais um dos produtos que
 os britânicos subtraíram da Índia, tornando-se a 
invenção britânica mais conhecida do mundo.


Há algumas curiosidades em torno do molho:



em 1904, quando o explorador e oficial britânico
 Francis Edward Younghusband ocupou militarmente 
a cidade de Lhasa, no Tibete, deparou-se com uma 
garrafinha do molho. 

E em 1970, os arqueólogos que escavaram as ruínas 
de Te Wairoa, na Nova Zelândia, soterrada em 1886 
pela explosão do vulcão Tarawera, também encontram
 um vidrinho de molho inglês. 

A vula havia sido soterrada comn as povoações de 
Te Ariki, Moura, e as escadarias e piscinas naturais 
de água quente dos Pink e White Terraces, uma 
formação geológica classificada entre as dez maravilhas
 do mundo. 
O molho estava ótimo.


A receita, até hoje, é um segredo bem conservado num
 cofre da Lea & Perrins, mas há muitas imitações e
 tentativas de reprodução, em todo o mundo, inclusive
 no Brasil.


 Onde o tal molho inglês é feito de:


vinagre de cana, 
açúcar mascavo, 
alho, 
cebola, 
cenoura, 
corante caramelo, 
extratode carne, 
gengibre,
 molho de soja, 
pimenta vermelha, 
sal, 
salsa, 
salsão, 
cravo, 
canela e outros condimentos.


O Worcestershire Sauce é versátil e pode temperar 
carnes em geral, ensopados, sopas, caldos, recheios. 
Faz parte também de um coquetel, oBloody Mary.


O produto original matura por três anos antes de ser comercializado.
 Por falar em original, ele, e só ele, recebeu da Câmara
 Alta britânica o direito de ostentar no rótulo o título 
de “original e genuíno”.


Se o ilustre passageiro aspirar fazer bom molho, 
caseiro é bem verdade, tome nota, por favor, 
dos ingredientes:


· uma xícara (das de chá) de açúcar;
· uma e meia
 xícara (das de chá) de
 vinagre de álcool;

· meia xícara (de chá) de água
· uma pitada de
pimenta-do-reino moída;

· uma pimenta vermelha picada;
· uma folha 
de louro;

· uma pitada de noz-moscada ralada;
· um tablete
 de caldo de carne;

· duas colheres (das de sopa) de extrato de tomate;
·
 duas colheres (das de sopa) de azeite de oliva.

E anote como fazê-lo:

Numa caçarola coloque o açúcar e deixe amarelar
 em fogo brando, mexendo e cuidando para não 
queimar. 

Junte os outros ingredientes, menos o azeite. 
Deixe em fogo brando por mais 15 minutos. 

Retire do fogo e deixe descansar até o dia seguinte, 
mantendo a panela tampada. 

No outro dia coe o preparado em uma peneira fina
 e misture o azeite.

Coloque em vidro escaldados e tampe.
 Guarde por pelo menos uma semana em local 
bem escuro e seco. 

E eis o molho pronto para 
ser usado.




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