segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cardápio de domingo: comidinhas americanas




Cardápio de domingo: comidinhas americanas

Delícias da terra do Tio Sam, que agradam a todos desde os tempos da brilhantina.
Aprenda a fazer 23 receitas


Foto: DivulgaçãoAmpliar


Hambúrguer é hoje um dos sanduíches mais populares no mundo.
Confira 10 dicas para deixá-lo gostoso. Na foto, versão do 210 Diner,
em São Paulo

Dê uma folga para a dieta no domingo.
As receitas que, desde os tempos da brilhantina, se popularizaram nos
Estados Unidos e conquistaram o mundo não são para aqueles que
contam calorias.


Mas no fim de semana gulodices são permitidas e tem um jeito de a
comilança ser, digamos, mais light.


Os hambúrgueres, muffins, empanados e cookies podem (e devem!)
ser feitos em casa.


Ficam mais saudáveis e não lembram o sabor (ou falta de) dos
industrializados, conhecidos como junk food, tão comuns nas praças
de alimentação de shoppings.



Veja aqui: 10 dicas para o hambúrguer benfeito e receita
de molho para acompanhar

Foto: DullaAmpliar




Dez dicas para o hambúrguer bem-feito
A dupla carne suculenta e pão fofo pode detonar a dieta mais rígida,
 mas é, também, uma ótima fonte de alegria. Ou não?


Foto: Divulgação


Hambúrguer do 210 Diner: carne boa, moída no dia, para formar um disco gordinho 
de 160 gramas



Um disco de carne macio e suculento, grelhado, assado, chapeado ou frito. 
Geralmente servido entre duas fatias de pão fofo. 

O hambúrguer é simples, saboroso e tem cara de guloseima. 
Dependendo dos acompanhamentos (queijos, molhos, bacon), vira uma das mais 
deliciosas afrontas a uma dieta rígida.


As pesquisas sobre comida indicam que o hambúrguer, como conhecemos hoje, 
é descendente direto de uma necessidade: conservar a carne. 

Muito antigamente, quando ninguém sonhava com fast food, picar e temperar era
 um jeito de manter a carne em ordem para suportar longas distâncias em viagens,
 por exemplo.

 Por volta dos séculos XVI e XVII, essas técnicas começam a ganhar contornos mais
 parecidos com os que conhecemos hoje, mas o sanduíche de hambúrguer, produto 
da culinária germano-americana, é um pouco mais novo. 


No livro A História do Sabor, organizado por Paul Freedman (Ed. Senac), os autores
 anotam que o primeiro cardápio a exibir o chamado "bife de hambúrguer" foi o do
 restaurante Delmonico's, em 1836. Nos Estados Unidos. 

E era um dos pratos mais caros da casa. 
Um salto na linha do tempo nos leva ao século XX, quando surgiram as primeiras redes de lanchonetes de hambúrguer, depois imitadas por quase todo mundo. 

Desde o sistema White Castle, estabelecido em 1964, até a revolução das empresas
 alimentícias Burger King e Mc Donald's, o sanduíche de hambúrguer consolidou-se 
como uma invenção americana. 
E símbolo do fast food.

Reunimos nesta página algumas dicas dos chefs Benny Novak e Bruno Fischetti para
 que o leitor faça em casa, com qualidade, um dos mais populares sanduíches do mundo.
 Hambúrguer artesanal. Licença para o pecado da gula.

1.Ingredientes

O hambúrguer suculento e macio não incorpora ovo, farinha ou outro produto. Só carne.

 "O segredo é usar uma peça fresca e de boa procedência. Seja picanha ou acém, o importante é confiar no fornecedor”, indica Benny Novak, chef e sócio do 210 Diner, de São Paulo. 

É preciso certificar-se que a carne seja moída na hora, que a máquina de moer esteja limpa e sem sobras de outras peças.




Foto: Tadeu BrunelliAmpliar


Hambúrguer da lanchonete PJ Clarke's, em São Paulo: moderação no uso do queijo,
 para não mascarar o sabor da carne

2.Como dar liga à carne picadinha
A gordura ajuda para modelar e dar firmeza ao hambúrguer, além de irrigar e dar sabor à carne durante o cozimento. 
A proporção varia de acordo com o gosto do freguês, mas não deve ser superior a 20% ou inferior a 15% ou 10% do peso da carne, para os mais moderados.

 “Se a gordura não estiver presente no corte nesta proporção deve ser acrescentada durante 
a moagem da carne”, anota o chef Bruno Fischetti, da hamburgueria PJ Clarke's, de São 
Paulo.

3.Tipo de carne

Fischetti indica a fraldinha, uma carne muito vermelha com bastante sangue e quantidade 
de gordura razoável para equilibrar o sabor no cozimento.
 Benny prefere outros tipos de cortes como a maminha, a alcatra, a picanha ou até mesmo o acém.
 Mais uma vez: o que vale é a qualidade da carne, o frescor e a procedência.

4.Temperos

Cebola, salsinha, alho e pimentas variadas são ingredientes que muitas pessoas
 gostam de somar à carne moída. 

Os chefs consultados nesta reportagem, no entanto, acreditam que é suficiente 
usar apenas sal e, se for do gosto, uma pitada de pimenta-do-reino. 

A orientação geral é colocar o tempero sobre o hambúrguer só na hora de 
chapear, grelhar ou fritar. 
Temperar antes pode desidratar a carne.

5.Tamanho

O tamanho do hambúrguer depende da preferência, mas ele interfere na textura, 
na suculência e, óbvio, na aparência do lanche. Um disco muito fino pode ficar duro 
e cozido além da conta. 

Os especialistas indicam algo em torno de 160 gramas e 250 gramas, com altura de 
altura de 1,5 centímetro e diâmetro de 10 centímetros. 

Numa frigideira caseira o ideal é apostar em uma porção de 160 gramas, 
já que o fogo não é tão potente quanto o das casas especializadas.


6.Chapa, frigideira ou grelha

O tipo de cozimento é um dos principais pontos que diferenciam os hambúrgueres. 
A chapa, por exemplo, tem o mesmo processo de cozimento que a frigideira, mas com 
uma pequena diferença: a temperatura. 
A chapa retém mais calor e chega a graus bem mais altos que a panela caseira, o que 
permite selar (tostar as superfícies, sem cozinhar internamente) com mais facilidade. 

Já a grelha tem como diferencial o sabor característico defumado que a brasa empresta 
à carne.

 De modo geral, discos mais altos ficam melhores na grelha e os mais finos na chapa ou frigideira, já que a água da carne se solta na superfície e pode cozinhar a em vez de tostar. 
A dica aqui é usar em casa aquelas grelhas ou chapas para fogão.


7.O ponto do hambúrguer

Quando a carne passa do ponto, ela perde em sabor e textura. 
A sugestão para que o produto não mantenha a umidade é chapear, grelhar 
ou fritar em no máximo 10 minutos, cinco para cada lado do disco. 

“É o suficiente para selar dos dois lados e ir controlando o ponto”, anota Benny, 
defensor do hambúrguer vermelho, mais para o mal passado. 
Mas isso não é uma regra. 

“O importante é garantir a temperatura mais alta possível”. 
Vale o bom senso: quanto mais tempo no fogo, mais passado ficará o hambúrguer
 e, quanto mais fino, menos tempo ele precisa ficar na panela.

 Um dos piores resultados ao "esquecer" a peça no fogo é deixá-la com gosto de 
carne cozida.

8.Pão 

Ciabata ou pão italiano combinados a uma boa mussarela de búfala, um suculento
 tomate e algumas folhas de rúcula formam uma saborosa combinação.

 Mas se a idéia é apostar no tradicional, o pão estilo americano, redondo e fofo, 
e que tem mais milho na receita, oferece um sabor mais adocicado que casa 
direitinho com a carne e o queijo.

 Também é importante que o pão esteja fresco e quente.
 A dica é passá-lo na chapa para tostar a superfície que ficará em contato com 
a carne. 

Como o centro da carne (principalmente as mal passadas) solta umidade depois 
do preparo, é indicado deixar que ela descanse antes de colocar no pão. 
Isso evita que ele fique molhado e desmanche na mão na hora de comer.


9.Acompanhamentos

Vai do gosto do freguês, mas fazem bom papel os legumes grelhados ou 
em conserva, como pepino ou chucrute e batatas em todas as suas variações
 (fritas, salteadas ou assadas).

 Eles podem vir dentro ou fora do lanche. 
Além é claro, do queijo. 

Vale qual tipo, só que o excesso pode mascarar o sabor da carne.
 Moderação.

10.Sugestões de combinações de Bruno Fischetti, do PJ Clarke's

Americano

200 gramas de faldinha moída, 2 fatias de queijo cheddar, 2 fatias de bacon bem crocante, alface crespas, tomate caqui e pão tradicional de hambúrguer.

Brasileiro

200 gramas de fraldinha moída, 2 fatias de queijo coalho, 1 ovo frito, folhas e alface e tomate, acompanhado maionese caseira e pão tradicional de hambúrguer.

Francês

200 gramas de fraldinha moída, 2 fatias de queijo brie, folhas de agrião, molho bernaise, e pão francês.

Mexicano

200 gramas de fraldinha moída, 2 colheres de chá de creme de queijo
chilli beans, creme azedo, alface americana, e pão de milho.

Molho béarnaise

Rendimento: 960ml
Tempo de preparo: 1h

Ingredientes

3/4 de colher (chá) de pimenta-do-reino
1 colher de sopa de estragão seco
3 caules de estragão fresco picados
90ml de vinagre tinto
45ml de vinagre de vinho branco
90ml de água
180ml (cerca de 8 gemas) de ovos, frescos
720ml de manteiga clarificada, morna
3 colheres de estragão picado
sal a gosto

Preparo

Coloque em uma panela pequena a pimenta-do-reino, o estragão seco e os caules
 frescos e o vinagrete. Reduza em fogo médio ate que esteja quase seco.
 Acrescente o vinho e água e coe em uma tigela de aço inoxidável.

Bata as gemas com a redução e coloque em banho-maria, sobre água fervendo 
suavemente, cozinhe batendo sempre, até que os ovos engrossem e formem fitas 
quando caírem do batedor.

Adicione a manteiga aos poucos, em fio fino, batendo constantemente, até quando 
a manteiga estiver toda misturada e o molho tiver engrossado. 

Acrescente o estragão e acerte o sal. Pode ser usado também os 20ml de suco de 
limão para quebrar um pouco a consistência.

Creme de queijo

Rendimento: 500ml
Tempo de preparo: 30min

Ingredientes

567g de queijo fontina picado
340g de cream cheese
1 colher( sopa ) de sal
1/2 colher de chá de pimenta-do-reino moída
360ml de creme de leite fresco

Preparo

Faça um purê com os queijos até que derretam e formem uma mistura bem 
homogênea. Tempere com sal e pimenta-do-reino e coloque o creme de leite
 batido até que estejam bem misturados, sem quaisquer grumos. 
Cozinhe em banho-maria até formar um creme grosso.

Creme azedo

200ml de creme de leite fresco
1 colher (sopa) de suco de limão
1 colher (chá) de sal

Preparo:

Bata tudo no liquidificador até ficar firme.






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