domingo, 6 de novembro de 2011

RALI DE CORDEIRO - AS RECEITAS



RALI DE CORDEIRO - AS RECEITAS


Conforme o prometido, vou lhes contar hoje sobre o rali de cordeiro que preparamos no sábado passado, eu e Sonia, na mansão dos Zampronha, no Alto da Boa Vista. Com os presentes que ganhei da CASTELLA ALIMENTOS, por intermédio de seu gerente comercial, Leonardo Brum, marcamos o banquete. Você pode conhecer a empresa, que tem sua sede industrial em Presidente Prudente, SP, aqui. O rali incluiu lingüiça de cordeiro, costeleta de cordeiro (ou carré tipo francês, como a marca identifica o corte), uma costela de cordeiro uruguaia (que compramos à parte),


 uma peça pequena de picanha de cordeiro (que usamos para preparar o arroz) e um pernil - e ficou tudo assombrosamente gostoso. 



Vamos aos ingredientes, além do Red Label, 
que não pode faltar: 

alho, 
cebola, 
batata, 
mostarda em grãos,
 açafrão em pó, 
sal grosso, 
sal fino, 
alsinha, 
azeite extravirgem, 
panceta, 
óleo de soja, 
alecrim, 
cravo e muita disposição. 

 há muito ouço falar de um vinho preparado para tempero, da marca 
Chef Izidro, e achei que era o dia de experimentá-lo, ele que é feito com 
ervas finas maceradas e outros bichos. 

E não me arrependi. Na véspera, como mostra a foto abaixo, furei todo 
o pernil de cordeiro com uma faca fina e despejei sobre o bicho quase 
metade da garrafa de Chef Izidro. 

Cobri com alecrim, papel alumínio e mandei pra geladeira. 
Esta era sua aparência na manhã do dia seguinte.



Cozinhar na mansão dos Zampronha é sempre uma experiência fabulosa. 

Queijinho fatiado, muitos frios, azeitonas, a cerveja (pra quem é de cerveja)
 sempre gelada, o gelo do uísque sempre garantido, espumantes tinindo, 
vinhos de tudo o quanto é jeito, e a primeira coisa do rali que preparamos, 
para iniciar o banquete, foram as lingüicinhas de cordeiro. 
Nenhum mistério.

 Óleo bem quente, frigideira, e estavam prontas em poucos minutos.
 Um senhor tira-gosto!   



Passamos ao preparo das costeletas, chamadas pela empresa fornecedora 
de "carré tipo francês" ou "french rack". 

As fotos abaixo mostram bem como se deu a coisa. Bezuntamos as costeletas
 com a mostarda em grãos e com o açafrão em pó, o que deu aos bichinhos
 uma cor incrível! 

Sobre elas, uns seis dentes de alho cortados em lâminas fininhas e muitos 
ramos de alecrim fresco. 

Era uma questão de tempo. Ficaram duas horas nessa marinada. 

A mesma marinada, diga-se, que preparamos para a costela uruguaia, sendo 
que as costeletas foram fritas e a costela, assada no forno. 
Passamos a nos preocupar com o arroz.  



A Sonia tratou do refogado. 
Picamos a picanha em cubos pequenos, a salsinha, muita cebola e muito alho.
 Óleo na panela, primeiro a cebola e depois o alho.

 Depois de tudo dourado, a picanha em cubos. 
Água pra fazer o caldo do refogado, fogo baixo e muita paciência pra que a 
carne pegasse bastante o gosto do refogado. 
Pronto? Fogo desligado. Vamos tratar da panceta.  



A panceta (usamos uma peça pequena da CERATTI) também foi cortada em
 cubos pequenos. Se você não encontrar a panceta (o que seria uma pena...) 
pode usar bacon.

 Fritamos a panceta numa panela maior, já a panela na qual prepararíamos 
o arroz, que cozinhou num caldeirão enorme com bastante água e sal. 

O arroz quando pronto foi escorrido, secou um pouco e foi despejado, 
com o devido cuidado, na panela onde a panceta já estava dourada e crocante.

 Pusemos o refogado da picanha de cordeiro, cebolas cortadas em concha 
(como se desfolhadas) e o cravo. 
Tudo isso, é claro, depois das carnes, marinando por duas horas, já estarem
 quase prontas no forno e na frigideira. 

Está sendo um pouco confuso escrever sobre o tempo de tudo, mas vocês 
vão entender! 
Tampamos a panela do arroz, desligamos o fogo e esperamos 
o momento certo para regá-lo com bastante azeite antes de servi-lo.  



Depois de duas horas marinando, pusemos a costela com quatro cabeças de 
alho inteiras, com casca, em um tabuleiro no forno, dentro do qual, quentíssimo,
 já assava o pernil (que levou perto de quatro horas lá dentro). 

Para o forno, também, foram as batatinhas regadas com azeite extravirgem, 
salpicadas com sal grosso e cobertas por ramos de alecrim fresco 
(para as batatas ao murro!), isso quando a costela já assava por pouco mais 
de uma hora. 
Abaixo, o arroz   pronto!



Numa frigideira com óleo bem quente, pusemos as costeletas, que estalaram 
diante de nós, fazendo com que ficassem bastante crocantes e ainda 
vermelhas por dentro.

 Isso quando a costela e o pernil já estavam prontos e descansando no forno 
desligado. 

Fritamos de um lado, de outro, tiramos o tabuleiro com as batatas, socamos
 uma a uma, regamos com mais azeite e anunciamos... estava ficando 
tudo pronto!



Foi, de fato, um lauto banquete. 
Cercamos o pernil com as batatas ao murro. 
A costela e as costeletas ficaram com as cabeças de alho numa 
outra travessa. 

O arroz fumegante, numa travessa à parte. 
Abrimos mais vinhos, brindamos à vida, à graça do encontro
 e fomos, ali, homens felizes em torno da mesa. 
Já estamos marcando para o final do mês mais um banquete 
do mesmo naipe. 

O bicho mais cotado, até o momento, é o porco. 
Como sempre, vocês saberão de tudo. 
Quem se aventurar numa dessas receitas (ou em todas!), avise.
 É sempre bacana dividir   

 esse prazer com quem me lê.













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